UTC fecha acordo com o governo e devolverá mais de R$ 500 milhões

O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) assinou nesta segunda-feira, 10, acordo de leniência com a UTC Engenharia. Segundo apuração feita pela reportagem do Jornal O Estado de S. Paulo, o acordo prevê o ressarcimento de R$ 574 milhões aos cofres públicos, por prejuízos causados à Petrobras e a outros órgãos decorrentes de esquema de corrupção.

A informação sobre o fechamento do acordo consta de nota distribuída pelo ministério na qual avisa que detalhará os termos do acordo fechado na manhã desta segunda. A entrevista será concedida pelo ministro da pasta, Wagner Rosário, e a advogada-geral da União (AGU), Grace Mendonça.

“O acordo prevê o ressarcimento de pouco mais de meio bilhão de reais e foi o primeiro a ser celebrado com base na Lei Anticorrupção (nº 12.846/2013)”, cita o aviso da entrevista, que será realizada à tarde.

As informações são do Estadão

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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