UTI do Crer está entre as melhores do país

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), em Goiânia, recebeu o selo “UTI Top Performer” pelo segundo ano consecutivo. O reconhecimento partiu da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) e da empresa de serviços hospitalares Epimed Solutions, dentro do “Projeto UTIs Brasileiras”.

Foram avaliadas as estruturas de UTI de 800 hospitais em todo o país, dos quais 157 tiveram destaque. Em Goiás, somente o Crer e o Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG), ambas unidades da Secretaria da Saúde (SES) receberam a honraria.

“Nas nossas unidades o paciente do SUS é tratado em um ambiente de referência, com o melhor padrão e a melhor prática da medicina”, elogiou o governador Ronaldo Caiado.

UTI DO CRER

Para o diretor-técnico assistencial do Crer, Ciro Bruno Silveira Costa, “este é um marco em nossa história, fruto do trabalho árduo de nossos profissionais, que se dedicam dia após dia na missão de cuidar de vidas, com excelência e humanização; além disso, representa uma vitória para toda sociedade goiana”.

De acordo com o médico intensivista da UTI do Crer, Ronycley Rocha Rezende, “receber o selo UTI Top Performer pelo segundo ano consecutivo representa uma grande conquista para toda equipe do Crer, reconhecendo nossa dedicação diária na melhoria contínua dos processos de assistência em saúde e atendimento ao usuário”.

Pioneiro no atendimento à saúde da pessoa com deficiência em Goiás, o Crer já realizou mais de 23,7 milhões de atendimentos e procedimentos e conta com 20 leitos de UTI, onde já foram realizadas mais de 76 mil internações e admissões. Atualmente o hospital possui certificados da Organização Nacional de Acreditação (ONA) Nível 3, que atestam a qualidade da gestão da organização.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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