UTI do Crer está entre as melhores do país

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), em Goiânia, recebeu o selo “UTI Top Performer” pelo segundo ano consecutivo. O reconhecimento partiu da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) e da empresa de serviços hospitalares Epimed Solutions, dentro do “Projeto UTIs Brasileiras”.

Foram avaliadas as estruturas de UTI de 800 hospitais em todo o país, dos quais 157 tiveram destaque. Em Goiás, somente o Crer e o Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG), ambas unidades da Secretaria da Saúde (SES) receberam a honraria.

“Nas nossas unidades o paciente do SUS é tratado em um ambiente de referência, com o melhor padrão e a melhor prática da medicina”, elogiou o governador Ronaldo Caiado.

UTI DO CRER

Para o diretor-técnico assistencial do Crer, Ciro Bruno Silveira Costa, “este é um marco em nossa história, fruto do trabalho árduo de nossos profissionais, que se dedicam dia após dia na missão de cuidar de vidas, com excelência e humanização; além disso, representa uma vitória para toda sociedade goiana”.

De acordo com o médico intensivista da UTI do Crer, Ronycley Rocha Rezende, “receber o selo UTI Top Performer pelo segundo ano consecutivo representa uma grande conquista para toda equipe do Crer, reconhecendo nossa dedicação diária na melhoria contínua dos processos de assistência em saúde e atendimento ao usuário”.

Pioneiro no atendimento à saúde da pessoa com deficiência em Goiás, o Crer já realizou mais de 23,7 milhões de atendimentos e procedimentos e conta com 20 leitos de UTI, onde já foram realizadas mais de 76 mil internações e admissões. Atualmente o hospital possui certificados da Organização Nacional de Acreditação (ONA) Nível 3, que atestam a qualidade da gestão da organização.

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Governo processa 17 planos de saúde por cancelamentos unilaterais

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) instaurou um processo administrativo sancionatório contra 17 operadoras de planos e quatro associações de saúde por cancelamentos unilaterais de contratos e por práticas consideradas abusivas. Segundo o órgão, ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, as práticas provocam graves consequências, como a interrupção de tratamentos essenciais e aumento da judicialização no setor.

A decisão ocorre após a conclusão de um estudo detalhado de monitoramento de mercado que identificou as irregularidades nas rescisões. “A prática, que fere os princípios do Código de Defesa do Consumidor e da regulamentação do setor de saúde suplementar, afeta diretamente a vida de milhares de brasileiros, muitos deles em situação de vulnerabilidade devido a problemas graves de saúde”, diz a Senacon.

Segundo o levantamento do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), as operadoras notificadas têm utilizado lacunas contratuais ou interpretado normas de forma prejudicial ao consumidor para justificar rescisões. A análise feita pela Senacon aponta que os rompimentos unilaterais ocorrem sem justificativa plausível ou descumprem o princípio da continuidade do atendimento.

Quando o processo sancionatório for instaurado, as empresas serão devidamente notificadas e terão prazo para apresentar defesa e corrigir eventuais irregularidades.

Em julho deste ano, a Senacon já havia notificado as operadoras a prestarem esclarecimentos sobre cancelamentos unilaterais de contratos, devido ao aumento expressivo de reclamações registradas nos sistemas consumidor.gov.br e ProConsumidor. Na época, algumas operadoras afirmaram que os cancelamentos ocorreram em contratos coletivos e empresariais e não foram direcionados a pessoas vulneráveis.

Os consumidores podem registrar denúncias junto aos órgãos de defesa, como a plataforma consumidor.gov.br e os Institutos de Defesa do Consumidor (Procons) estaduais.

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