UTIs do Crer e HGG estão entre as melhores do Brasil

Unidades de saúde do Governo de Goiás, o Hospital Estadual Dr. Anis Rassi (HGG) e o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) foram reconhecidos nacionalmente pelo desempenho das suas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs). Levantamento da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) apontou que a UTI dessas unidades apresentam taxa de alta performance – categoria UTI Top Performer. Entre 707 hospitais com UTIs – metade do total do País – só 18 hospitais públicos foram selecionados, além de outros 117 da rede particular.

O secretário Sérgio Vencio enfatizou que o reconhecimento é uma conquista da saúde estadual. “Reflete a qualidade técnica, tecnológica e, acima de tudo, a humanização dos serviços oferecidos nas unidades. Também é uma consequência da melhoria contínua dos hospitais do Estado”, avalia, ao destacar os investimentos do Governo de Goiás na melhoria do atendimento.

Desde de 2019, foram investidos mais de R$ 14 bilhões no custeio de programas e serviços de saúde, construção de unidades, aumento do número de leitos e ampliação da linha de frente para combater a Covid-19, em toda a rede estadual de saúde.

Em novembro de 2022, o Crer e o HGG, já haviam sido premiados pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), com o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol). As três unidades ficaram entre os 40 melhores hospitais públicos do Brasil.

UTI eficiente no Heapa

Outra unidade do Governo de Goiás, o Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa) recebeu, em 4 de abril, outro selo de qualidade de UTI, concedido também pela Amib em parceria com o Epimed Solutions. A premiação foi na categoria “UTI Eficiente 2023”, reconhecendo também hospitais que apresentaram bons resultados clínicos no ano passado.

Foram avaliados a distribuição eficiente de recursos, o que garante a sustentabilidade e a qualidade do cuidado dos pacientes de alta gravidade, e a complexidade dos pacientes internados nessas unidades. Os bons indicadores da unidade e a realização de visitas multidisciplinares diárias também possibilitaram o recebimento do selo. Essas características permitem o aumento das altas médicas melhoradas, seja internamente ou externamente, e a diminuição de óbitos dentro da UTI.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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