Vaca mais cara do mundo é goiana e custa R$ 21 milhões

nelore

Uma vaca goiana é considerada a mais cara do mundo, com base em dados de vendas referente a 2022. A Viatina-19 FIV Mara Móveis, da raça Nelore, bateu o próprio recorde em um leilão realizado pela Agropecuária Casa Branca, localizada em Arandu, no interior de São Paulo.

Natural de Nova Iguaçu de Goiás, no norte do estado,  o animal de 53 meses de idade do plantel do Nelore Mara Móveis teve um terço das cotas vendido por R$ 6,99 milhões. Com isso, a projeção para o preço final do animal é de R$ 20,9 milhões.

O lance que arrematou os 33% da Nelore brasileira foi realizado pela Nelore HRO, uma das mais importantes selecionadas da raça do país. A empresa passa a dividir a propriedade da Viatina-19 com a Casa Branca Agropastoril e a Agropecuária Napemo.

A Nelore HRO garante uma fatia de 33% dos lucros provenientes da venda de embriões produzidos pela vaca. Os sócios-proprietários concordam em encontrar um local adequado para abrigar o animal doador de embriões.

Nas transações de leilão, os criadores mostram interesse nas proles geradas pelas vacas. Normalmente, uma vaca produz um bezerro por ano. Contudo, quando destinada à reprodução, ela é estimulada a ovular mais, resultando na implantação dos embriões em outras fêmeas, permitindo assim o nascimento de um maior número de filhotes em um único ano.

Ao realizar a compra são avaliadas várias características do animal, incluindo a idade em que teve seu primeiro parto, sua estrutura corporal, condição muscular, qualidade da carcaça e peso ao nascer. Além disso, a qualidade dos bezerros que ela gerou é um fator crucial a ser considerado

Trajetória e recordes

De acordo com o proprietário do Nelore Mara Móveis, Silvestre Coelho Filho, logo após o nascimento da vaca já foi possível verificar que a Viatina-19 era um animal diferenciado pelo biotipo e beleza racial. Com apenas 8 meses, ela já conquistou o primeiro prêmio na Expoinel Goiás.

No ano passado, o animal foi vendido pelo Nelore Mara Móveis e bateu o primeiro recorde ao ser valorizado em R$ 8 milhões. Em 2023, teve uma única aspiração de oócitos, conhecido por óvulos, vendida por R$ 1,2 milhão. Nos últimos 12 meses, teve 13 gestações comercializadas, numa média de R$ 389 mil cada. 

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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