Vacina contra HPV pode reduzir o risco de câncer de cabeça e pescoço em homens

Vacina contra HPV pode reduzir o risco de câncer de cabeça e pescoço em homens

O papilomavírus humano (HPV) está associado a diversos tipos de câncer, como o de colo de útero, boca, ânus, pênis e vagina. A melhor forma de prevenir o desenvolvimento desses tumores é através da vacina contra o vírus. Pesquisadores norte-americanos descobriram que a vacina também pode prevenir o câncer de cabeça e pescoço relacionado ao HPV em homens.

Um estudo realizado pela Universidade Thomas Jefferson na Filadélfia, nos Estados Unidos, analisou dados de 5,46 milhões de pacientes, dos quais 949 mil foram vacinados entre 2006 e 2008. 

Os resultados, apresentados na Asco, mostraram que a vacina reduziu as chances de cânceres relacionados ao HPV em homens de 7,5 para 3,4 casos a cada 100 mil, e em mulheres de 15,8 para 11,5. No caso específico do câncer de cabeça e pescoço, o risco de desenvolver a doença foi reduzido de 6,3 para 2,8 casos a cada 100 mil homens.

A vacinação contra o HPV é uma medida essencial para prevenir a transmissão do vírus, que ocorre principalmente por meio de relações sexuais. O programa de imunização está disponível no SUS para crianças e adolescentes com idades entre 9 e 14 anos, e na rede particular para indivíduos fora desse grupo etário, com a vacina nonavalente custando aproximadamente R$ 2,7 mil. 

A vacinação é fundamental para reduzir a incidência de cânceres relacionados ao HPV e proteger a saúde da população.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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