Bronquiolite: Saúde incorpora vacina e remédio contra VSR no SUS
Vacina e remédio foram aprovados pela Conitec na quinta-feira (13/2). Eles visam a proteção de bebês recém-nascidos e crianças contra o VSR
O Ministério da Saúde anunciou, nessa segunda-feira (17/2), a incorporação de duas novas tecnologias para prevenir complicações causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR).
Gestantes e bebês recém-nascidos poderão ter acesso à vacina Abrysvo, da Pfizer, e ao anticorpo monoclonal Beyfortus, da Sanofi, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A pasta segue a orientação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que recomendou a incorporação das tecnologias na última quinta-feira (13/2).
O VSR é uma das principais causas de infecções respiratórias graves em bebês. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) estima que o vírus seja responsável por até 40% dos casos de pneumonias e 75% dos quadros de bronquiolite nas crianças de até 2 anos de idade.
NOVAS TECNOLOGIAS NA PROTEÇÃO DO VSR
A vacina Abrysvo, produzida pela Pfizer, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em abril de 2024. Ela deve ser aplicada em dose única nas mulheres grávidas, durante o segundo ou terceiro trimestre da gestação. Ou seja, não é aplicada diretamente nas crianças.
Já o anticorpo monoclonal nirsevimabe, da Sanofi, é indicado para proteger bebês prematuros e crianças até 2 anos nascidas com comorbidades.
Os resultados dos estudos apresentados pelas farmacêuticas mostram que a vacina para gestantes pode prevenir aproximadamente 28 mil internações anuais. Estima-se que a estratégia combinada protegerá cerca de 2 milhões de bebês nos primeiros meses de vida, idade mais vulnerável a complicações pelo VSR.
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