Vacina totalmente brasileira vai para 2ª fase

O Centro de Tecnologia em Vacinas (CT-Vacinas) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) terminou a primeira etapa da pesquisa de uma vacina contra a Covid-19. A segunda fase, que testa o imunizante em humanos, começa em março. O desenvolvimento da vacina teve início em fevereiro de 2020, quando começou a pandemia no Brasil.

Os testes da vacina foram divididos em três fases e devem durar, ao todo, entre 12 e 14 meses. Segundo a coordenadora do CT-Vacinas, Ana Paula Fernandes, o diferencial da vacina da UFMG, em relação àquelas produzidas pelo Instituto Butantan, em São Paulo, e pela Fiocruz, no Rio de Janeiro, é o fato de os insumos necessários — o chamado IFA (ingrediente farmacêutico ativo) — serem todos produzidos no Brasil.

Os testes clínicos em humanos têm custo de R$ 30 milhões nas duas primeiras fases, que dizem respeito a produção e avaliação da resposta do imunizante em um grupo de 40 pessoas. Na terceira parte, serão testadas 20 mil pessoas, necessitando recursos acima de R$ 100 milhões.

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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