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Vacina totalmente brasileira vai para 2ª fase

O Centro de Tecnologia em Vacinas (CT-Vacinas) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) terminou a primeira etapa da pesquisa de uma vacina contra a Covid-19. A segunda fase, que testa o imunizante em humanos, começa em março. O desenvolvimento da vacina teve início em fevereiro de 2020, quando começou a pandemia no Brasil.

Os testes da vacina foram divididos em três fases e devem durar, ao todo, entre 12 e 14 meses. Segundo a coordenadora do CT-Vacinas, Ana Paula Fernandes, o diferencial da vacina da UFMG, em relação àquelas produzidas pelo Instituto Butantan, em São Paulo, e pela Fiocruz, no Rio de Janeiro, é o fato de os insumos necessários — o chamado IFA (ingrediente farmacêutico ativo) — serem todos produzidos no Brasil.

Os testes clínicos em humanos têm custo de R$ 30 milhões nas duas primeiras fases, que dizem respeito a produção e avaliação da resposta do imunizante em um grupo de 40 pessoas. Na terceira parte, serão testadas 20 mil pessoas, necessitando recursos acima de R$ 100 milhões.