Vacinação continua em municípios que não atingiram meta

Apesar de Goiás atingir a meta geral de 95% de cobertura vacinal contra a poliomielite e sarampo,a campanha vai continuar até o próximo dia 14 em alguns municípios que não conseguiram o mesmo nível geral do Estado. É o caso de 59 cidades, para o pólio, e 65, para sarampo.

Com os dados publicados hoje, Goiás está em 7º lugar no ranking brasileiro de vacinação para pólio e em 9º lugar para sarampo. Para a pólio, a marca alcançada no Estado foi de 95,85%, com 349.493 mil doses aplicadas – a população prevista era de 364.626 pessoas, para as faixas etárias de maiores de 1 ano a menores de 5 anos. No caso do sarampo, o índice geral foi de 95,1%, com 346.385 doses, para uma população de 364.626 mil.

Os municípios que não alcançaram a cobertura devem usar estratégias específicas para vacinar toda a demanda estipulada pelo MS. Secretário de Estado da Saúde de Goiás, Leonardo Vilela afirma que, mesmo com números de vacinação tão próximos do ideal, faz-se necessário estender a campanha, para manter as crianças seguras contra o sarampo e a pólio no Estado.

Sarampo

Até o dia 28 de agosto, foram confirmados 1.553 casos e 6.975 permanecem em investigação no Brasil. Dois surtos estão sendo combatidos no País, como no Estado do Amazonas (1.211 casos e 6.905 em investigação), e em Roraima (300 casos e 70 em investigação). Entre osregistros confirmados em Roraima, nove foram atendidos no Brasil e estão sendo tratados. São pessoas que fugiram da fome na Venezuela.

O vírus que provoca os surtos no País é o mesmo que circula na Venezuela, país que enfrenta a doença desde 2017.  Outros casos foram identificados em São Paulo (2), Rio de Janeiro (18); Rio Grande do Sul (16); Rondônia (2), Pernambuco (2) e Pará (2). Todos, envolvendo a importação do vírus da nação vizinha.

Até o momento, no Brasil, foram confirmados sete mortes por sarampo, das quais quatro em Roraima (três em estrangeiros e um em brasileiro) e trêsno Amazonas (todos brasileiros, sendo dois de Manaus e um do município de Autazes).

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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