Vacinação contra Covid-19 segue nesta semana em Goiânia e Aparecida

A aplicação de imunizantes contra Covid-19 segue nesta semana em Goiânia e em Aparecida de Goiânia. Para alguns grupos, como o daqueles acima dos 40 anos, a quarta dose ou também chamada segunda dose de reforço está disponível. A terceira dose ou primeiro reforço vale para as pessoas acima de 12 anos. A primeira dose vale para todos com mais de 5 anos de idade. 

O intervalo necessário para início das doses de reforço é de quatro meses, conforme orientação do Ministério da Saúde. Para atualizar o esquema vacinal basta apresentar  o CPF, documento de identificação com foto, comprovante de endereço e de vacinação da terceira dose. A cidade tem 71 salas de vacinas abertas à população (acesse aqui a lista completa), de segunda-feira a sexta-feira, das 08h às 17h, além das vans de vacinação em pontos itinerantes.

Onde vacinar em Aparecida:

Os moradores de Aparecida de Goiânia contam com 39 postos fixos, sendo 37 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), a Central de Imunização (Rua São Domingos, 100, Centro) e a Maternidade Marlene Teixeira (Rua das Bandeiras, 26, Vila Brasília) com doses à disposição. É necessário apresentar documentos pessoais, CPF ou Cartão SUS e o Cartão de Vacinação. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8 h às 18h, exceto nas UBS, que encerram os trabalhos às 16h.

A liberação da quarta dose de vacinação contra a doença para as faixas etárias entre 40 e 50 anos foi adotada nacionalmente devido ao surgimento de novas variantes de coronavírus, aumento do número de casos de covid entre a população e a chegada do tempo frio.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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