Vacinação contra HPV é ampliada para meninos a partir de nove anos, em Goiânia

Vacinação contra HPV é ampliada para meninos a partir de nove anos, em Goiânia

A vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV) foi ampliada para a população infantil masculina entre nove e 14 anos de forma permanente, em Goiânia. A decisão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ocorreu após uma recomendação do Ministério da Saúde (MS). A orientação se dá em razão dos números da cobertura vacinal, considerados preocupantes. 

A vacina que protege contra o HPV é aplicada, atualmente, em meninas e adolescentes do sexo feminino, entre nove anos e 14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias), meninos e adolescentes dos  sexo masculino  entre  11  e  14  anos  (14  anos,  11 meses  e  29  dias) e  para grupos com condições clínicas especiais até os 45 anos (vivendo com HIV/AIDS, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos).

Transmissão do HPV

O HPV é a mais frequente Infecção Sexualmente Transmissível (IST) na mulher e no homem, e pode provocar doenças como o câncer do colo do útero e de pênis. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 630 milhões de homens e mulheres estão infectados pelo vírus no mundo. No Brasil, estima-se que haja, aproximadamente, nove a 10 milhões de infectados e que a cada ano, 700 mil casos novos da infecção surjam.

“É importante que o público-alvo, que são os adolescentes, se conscientize sobre a necessidade da vacinação contra o HPV, já que esta estratégia tem um impacto positivo muito grande na prevenção e redução dos casos de doenças provocadas pelo vírus”, explicou o secretário de saúde de Goiânia, Durval Pedroso.

Para se vacinar contra o HPV, a população com a faixa etária indicada pode procurar qualquer uma das 72 salas de vacinas distribuídas em todas as regiões da cidade.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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