Vacinação contra pólio e sarampo ultrapassa meta em Goiânia

A meta de vacinação contra pólio e sarampo  em crianças de um ano e menores de cinco era de 95% , número esse que foi ultrapassado pela prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O balanço que foi divulgado nesta segunda-feira (17) mostra que a Capital registrou uma cobertura vacinal de 95,25% para o sarampo e de 96,45% para a poliomielite. Ao longo dos meses de agosto e setembro as doses ficaram disponíveis nos postos de saúde do município.  A campanha que estava prevista para encerrar no dia 31 de agosto chegou a ser prorrogada por mais duas semanas devido os índices ainda não serem satisfatórios.

“Estamos muito satisfeitos com os resultados. Os pais e responsáveis atenderam o nosso chamado e entenderam a importância de proteger as crianças contra essas doenças’, comemora a secretária municipal de Saúde de Goiânia, Fátima Mrué.

Foram disponibilizadas pela prefeitura doses em 66 salas de vacina de todas as regiões de Goiânia, a abertura dos postos durante dois sábados de mobilização, a vacinação em creches e escolas municipais e campanha publicitária alertando os pais e responsáveis da necessidade de vacinarem as crianças. Ao todos foram aplicadas 69.665 doses contra a poliomielite e 68.799 contra o sarampo.

As vacinas contra a pólio e sarampo fazem parte do calendário de rotina da criança e estão disponíveis durante todo o ano nos postos de saúde da rede municipal. A SMS alerta para que pais e responsáveis mantenham o cartão de vacinação das crianças atualizado e procurem uma unidade de saúde quando tiverem dúvidas sobre o assunto

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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