A ministra da Saúde, Nísia Trindade, confirmou recentemente que o Brasil não realizará vacinação em massa contra a dengue em 2025. Embora o país disponha de um imunizante contra a doença, a vacina Qdenga, Nísia explicou que a vacinação em massa ainda não é a solução mais eficaz para o momento. “A vacina Qdenga é um recurso importante, mas não é suficiente para justificar uma campanha de vacinação em massa neste ano,” destacou Nísia.

A decisão leva em consideração vários fatores, incluindo a eficácia da vacina, a cobertura necessária e os recursos disponíveis. A dengue continua a ser uma ameaça significativa à saúde pública no Brasil, com surtos frequentes em várias regiões. No entanto, as estratégias de prevenção e controle dos vetores permanecem como as principais armas no combate à doença.

“As ações de prevenção, como a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti e as campanhas educativas, são fundamentais para reduzir a incidência da dengue,” enfatizou Nísia. Além disso, os sistemas de vigilância e notificação de casos suspeitos desempenham um papel crucial. “A notificação precisa e oportuna dos casos permite que as autoridades de saúde identifiquem áreas críticas e direcionem esforços para a redução do número de infecções,” explicou.

Uso de tecnologia no combate às arboviroses

A tecnologia também está sendo utilizada para melhorar a eficiência no combate às arboviroses. Plataformas como a e-VISIT@ Endemias, desenvolvida pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, permitem o registro em tempo real dos focos do mosquito, facilitando a resposta rápida e eficaz.

Em resumo, embora a vacina Qdenga seja uma ferramenta valiosa, a estratégia principal para o combate à dengue em 2025 continuará a ser baseada em medidas de prevenção, vigilância e controle dos vetores, apoiadas por tecnologias inovadoras.