Vacinados nos EUA não precisam usar mais mascará

O distanciamento social e o uso de máscara nos Estado Unidos não são mais necessários, em quase todos os momentos, para pessoas que já foram vacinadas contra a Covid-19. O anúncio foi feito pelas autoridades de saúde do país, nesta quinta-feira (13). Esse pode ser o caminho para a reabertura dos EUA, 16 meses após a confirmação do seu primeiro caso de coronavírus no país.

Atualmente, 46% da população do país tomaram ao menos a primeira dose de vacinas enquanto 35% da população está totalmente imunizados com a primeira dose.

Durante pronunciamento na Casa Branca, o presidente Joe Biden informou sobre a importância do esforço coletivo dos americanos durante a vacina e disse que o país esta vivendo os resultados da campanha de imunização, que já aplicou 264,7 milhão de doses. “Vocês fizeram o que eu considero ser a sua tarefa patriótica”, disse o presidente. Além disso, Biden reforçou que, mesmo que as taxas de vacinação sejam altas, ainda é preciso vencer a resistência dos que não foram até os postos garantirem a ampliação da proteção. “O mais seguro para o país é que todos estejam vacinados”

Mesmo com a liberação, o uso de máscaras ainda é recomendado em transportes coletivos fechadosem aeroportos, estações de metrô, asilos, prisões, hospitais e consultórios médicos. Pessoas que estejam com o sistema imunológico comprometido devem consultar médicos antes de aderirem às novas regras.

Atualmente os Estados Unidos utilizam três vacinas diferentes: Pfizer, Modernas e a Johnson & Johnson (que tem apenas uma dose aplicada). Uma pessoa apenas é considerada imunizada depois de duas semanas de aplicação.

De acordo com a diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a médica Rochelle Walensky, formalizou as regras e disse que quem está completamente vacinado “pode voltar a fazer as coisas que deixou de fazer por causa da pandemia”.

 

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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