Vacinados nos EUA não precisam usar mais mascará

O distanciamento social e o uso de máscara nos Estado Unidos não são mais necessários, em quase todos os momentos, para pessoas que já foram vacinadas contra a Covid-19. O anúncio foi feito pelas autoridades de saúde do país, nesta quinta-feira (13). Esse pode ser o caminho para a reabertura dos EUA, 16 meses após a confirmação do seu primeiro caso de coronavírus no país.

Atualmente, 46% da população do país tomaram ao menos a primeira dose de vacinas enquanto 35% da população está totalmente imunizados com a primeira dose.

Durante pronunciamento na Casa Branca, o presidente Joe Biden informou sobre a importância do esforço coletivo dos americanos durante a vacina e disse que o país esta vivendo os resultados da campanha de imunização, que já aplicou 264,7 milhão de doses. “Vocês fizeram o que eu considero ser a sua tarefa patriótica”, disse o presidente. Além disso, Biden reforçou que, mesmo que as taxas de vacinação sejam altas, ainda é preciso vencer a resistência dos que não foram até os postos garantirem a ampliação da proteção. “O mais seguro para o país é que todos estejam vacinados”

Mesmo com a liberação, o uso de máscaras ainda é recomendado em transportes coletivos fechadosem aeroportos, estações de metrô, asilos, prisões, hospitais e consultórios médicos. Pessoas que estejam com o sistema imunológico comprometido devem consultar médicos antes de aderirem às novas regras.

Atualmente os Estados Unidos utilizam três vacinas diferentes: Pfizer, Modernas e a Johnson & Johnson (que tem apenas uma dose aplicada). Uma pessoa apenas é considerada imunizada depois de duas semanas de aplicação.

De acordo com a diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a médica Rochelle Walensky, formalizou as regras e disse que quem está completamente vacinado “pode voltar a fazer as coisas que deixou de fazer por causa da pandemia”.

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp