Valor do IPVA em 2021 terá redução média de 3,78% em Goiás

Os proprietários de veículos em Goiás vão pagar Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) com redução média de 3,78% em 2021 em relação ao valor pago neste ano. A tabela usada para calcular o imposto no próximo ano, elaborada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), foi divulgada em Instrução Normativa da Secretaria da Economia, assinada pelo subsecretário da Receita, Aubirlan Borges Vitoi, que traz também o calendário de pagamento do imposto.

O Estado de Goiás tributa com o IPVA veículos fabricados de 2007 em diante. A frota total em Goiás é de 4,1 milhões de veículos, mas os que têm 15 anos ou mais de uso são isentos do pagamento. A frota tributável em Goiás é de 2,3 milhões, após a retirada dos veículos antigos e das isenções. Veículos novos não pagam o imposto no ano de aquisição.

O desconto anual ocorre por causa da redução no valor venal dos veículos usados. Em alguns veículos o desconto foi até maior, chegando a 5,19%, mas em outros foi menor, de 1,99%. Para motocicletas e similares a redução foi de 1,82%, segundo a Fipe. Não houve aumento da alíquota para nenhum contribuinte-motorista em Goiás.

Em Goiás existem descontos de 50% no IPVA para modelos populares (carro 1.0 e motocicletas até 125 cilindradas) se o motorista estiver com o imposto em dia e não tiver cometido infração de trânsito no ano anterior. Também há desconto variando de 5% a 10% para quem inscrever o CPF nas compras de varejo no Estado e participar do programa Nota Fiscal Goiana.

Há isenções no pagamento do IPVA para pessoas com deficiência física, mental e visual, e para autista conferidas por leis estaduais. Em 2020 foram concedidos 13.662 benefícios para pessoa com deficiência (PcD) em Goiás.

O IPVA em Goiás pode ser pago em três parcelas ou à vista, sendo que na última deve ser quitada a taxa de Licenciamento Anual e o Seguro DPVAT. A entrega de boleto em domicílio foi suspensa em 2020 e continua suspensa no próximo ano. O boleto deve ser emitido pela internet nos sites da Economia e do Departamento de Trânsito do Estado (Detran).

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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