Valores dos pedágios na BR-364, em Goiás, sofrem aumento de R$ 0,20

Valores dos pedágios na BR-364, em Goiás, sofrem aumento de R$ 0,20

De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), os valores dos pedágios na BR-364, em Goiás, vão sofrer um reajuste. As tarifas para automóveis de passeio, como carros, caminhonete e furgão com dois eixos, vão passar de R$ 5,20 para R$ 5,40, em um aumento de R$ 0,20. As praças em questão são em Jataí (km 158), Cachoeira Alta (km 93,3) e Paranaiguara (km 33), na região sudoeste e sul do estado.

O reajuste dos pedágios na BR-364

Segundo a ANTT, a revisão tarifária dos pedágios ocorre anualmente, conforme indica a concessão contratual. Os parâmetros técnicos do contrato estabelecem os valores e percentuais, considerando também os investimentos da concessionária e o cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Com o reajuste dos valores na BR-364, os novos preços dos pedágios são os seguintes. Automóveis, caminhonete e furgões de dois eixos terão de pagar R$ 5,40. Automóveis e caminhonetes com semirreboques, de três eixos, precisarão arcar com o valor de R$ 8,10. Já caminhões leves, ônibus, caminhão-trator e furgões de dois eixos, além de automóveis e caminhonetes com reboques de quatro eixos, custarão R$ 10,80.

Ainda, os valores na BR-364 serão de R$ 21,60 para caminhões com reboques e caminhão trator com semirreboque, de quatro eixos; R$ 27 para caminhões com reboque e caminhão trator com semirreboque, de cinco eixos; e R$ 32,40 para para caminhões com reboque e caminhão trator com semirreboque, de seis eixos. Acima de sete, será cobrado R$ 5,40 por eixo do veículo em questão.

Por fim, motocicletas, motonetas e bicicletas motorizadas de dois eixos pagarão R$ 2,70, enquanto veículos oficiais e do Corpo Diplomático são isentos da taxa.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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