“Vamos cuidar do emprego, da saúde, da segurança”, anunciou Caiado ao ampliar área do DAIA em Anápolis

“Vamos cuidar do emprego, da saúde, da segurança”, anunciou Caiado ao ampliar área do DAIA em Anápolis

O governador Ronaldo Caiado (DEM) sancionou, nesta terça-feira (27) projeto de lei que autoriza a transferência, por parte do Governo de Goiás, de uma área total de 175 hectares da Plataforma Logística Multimodal de Anápolis para a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego). Também assinou termo de assentamento para a expansão de quatro empresas no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), com investimento privado de R$ 56,4 milhões, e autorizou instalação de uma agência da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios).

O terreno repassado à gestão da Codego, que é responsável pelos distritos industriais do Estado, conta com 1.163.427,17 metros quadrados. A expectativa é de que sejam criados 108 módulos industriais e cinco mil novos empregos diretos com o repasse. “Quando as pessoas me perguntam sobre qual a grande obra que terei na gestão, digo que é uma só: cuidar das pessoas, esse é o meu objetivo de vida”, resume Caiado.

“Vamos cuidar do emprego, da saúde, da segurança, das pessoas vulneráveis, cuidar para que Goiás seja um Estado visto nacionalmente como referência de boas obras e ações, e não notícia em páginas policiais”, destacou o governador. Para Caiado, “os empresários, quando chegam em Anápolis, muitas vezes vindos de outros Estados e até mesmo de fora do Brasil, se sentem bem acolhidos”.

Correios

No evento, o governador concedeu, ainda, a anuência para a instalação de uma agência empresarial da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios), no Daia. Ela será a segunda no País a funcionar dentro de um distrito industrial, assim como já ocorre em Água Branca, São Paulo. A estrutura terá 1.100 metros quadrados de área construída, estacionamento de veículos e espaço para carga e descarga de encomendas.

“Hoje, entre todas as festividades pelo aniversário de Anápolis, governador, o senhor traz um presente esperado há décadas”, disse o vice-prefeito de Anápolis, Márcio Cândido, representando o prefeito, Roberto Naves, ao lembrar os 114 anos que o município celebra em 31 de julho. “Essa medida rompeu as fronteiras de Anápolis e de Goiás, porque aqui serão instaladas empresas vindas das várias partes do Brasil que trarão salário e dignidade às vidas não apenas de anapolinos, mas de vários outros estados”, destacou.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos