Van drivers tragically murdered in Catiri, West Zone of Rio de Janeiro: Police investigating possible link to local drug traffickers.

Dois motoristas de vans foram tragicamente assassinados no Catiri, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A Polícia Civil está investigando a morte de Eduardo Francisco Carneiro, de 51 anos, e Milton Francisco de Souza, de 76 anos, para determinar se os crimes foram cometidos por traficantes locais. Segundo informações da Polícia Militar, os criminosos passaram atirando na frente do ponto de vans, resultando na morte imediata das duas vítimas.

A área onde ocorreu o crime foi isolada e uma perícia foi realizada no local pelas autoridades competentes. A investigação está sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que está empenhada em esclarecer os motivos por trás dessas mortes trágicas. Testemunhas relataram que as vans estavam proibidas de circular na região desde outubro, por determinação do tráfico de drogas atuante na área.

A região do Catiri tem sido palco de uma intensa disputa territorial entre milicianos e traficantes, o que tem impactado diretamente a circulação de veículos na área. Apenas carros de passeio eram autorizados a circular, cobrando uma taxa de R$ 5 por passageiro. A violação dessa proibição pode ter sido o motivo por trás dos assassinatos, mas a polícia ainda está investigando todas as possibilidades para esclarecer o caso.

Moradores locais relataram que algumas vans desobedeceram a ordem de proibição e começaram a circular na área no final de novembro, o que pode ter desencadeado a violência que resultou nas mortes dos dois motoristas. A situação evidencia a gravidade da situação de violência e insegurança enfrentada por moradores e trabalhadores locais, que vivem sob constante ameaça desses grupos criminosos.

A Polícia está comprometida em identificar e capturar os responsáveis por esses assassinatos, garantindo justiça para as famílias das vítimas e para a comunidade em geral. O relatório que aponta um possível vazamento de informações policiais para traficantes e milicianos durante um confronto em Rio das Pedras reforça a importância de investigações rigorosas e eficazes para combater a criminalidade e garantir a segurança da população.

Neste contexto de violência e disputas territoriais, é fundamental a atuação integrada das forças de segurança e da sociedade em geral para impedir a ação criminosa e promover um ambiente mais seguro e pacífico para todos. A comunidade do Catiri e de toda a região merece viver sem medo e com a garantia de seus direitos fundamentais sendo respeitados. A investigação desses crimes é um passo importante nesse caminho de busca por justiça e segurança para todos.

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PRF afasta agentes envolvidos em ação que baleou jovem na véspera do Natal

Agentes envolvidos em ação que terminou com jovem baleada na cabeça na véspera
de Natal são afastados pela PRF

Juliana Leite Rangel estava indo passar o Natal na casa de parentes em Itaipu,
em Niterói, quando o veículo foi alvo de disparos em Caxias, na Baixada
Fluminense. O caso é investigado pela Polícia Federal.

Jovem é baleada pela PRF na BR-040 na véspera do Natal

A Corregedoria-Geral da Polícia Rodoviária Federal determinou o afastamento dos
agentes envolvidos na ação que terminou com uma jovem de 26 anos baleada na
cabeça na BR-040 nesta terça-feira (24), véspera de Natal.

Em nota, a PRF lamentou o episódio e informou que os policiais foram afastados
preventivamente de todas as atividades operacionais.

“Por determinação da Direção-Geral, a Coordenação-Geral de Direitos Humanos
acompanha a situação e presta assistência à família da jovem Juliana. Por fim, a
PRF colabora com a Polícia Federal no fornecimento de informações que auxiliem
nas investigações do caso”, diz a nota.

Juliana Leite Rangel estava indo com a família passar o Natal na casa de
parentes em Itaipu, em Niterói, quando o veículo foi alvo de disparos em Duque
de Caxias, na Baixada Fluminense.

O pai, Alexandre Rangel, de 53 anos, que dirigia o veículo, disse que quando
ouviu a sirene do carro da polícia logo ligou a seta para sinalizar que ia
encostar, mas os agentes já saíram do veículo atirando.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no
fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram
do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu
tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

Juliana foi socorrida para o Hospital Adão Pereira Nunes e submetida a uma
cirurgia. Segundo a prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é
considerado gravíssimo.

Alexandre também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu
alta na noite de terça.

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