Lixeiras danificadas por vandalismo são um problema cada vez mais recorrente nas ruas do Rio de Janeiro. De acordo com dados da Comlurb, só no período de janeiro a setembro deste ano, mais de 2.000 lixeiras precisaram ser repostas na cidade devido a atos de vandalismo. O bairro de Copacabana é o líder nesse triste ranking, com 455 lixeiras trocadas por conta de danos causados por vândalos.
Em locais como a esquina da Avenida Nossa Senhora de Copacabana com a Rua Joaquim Nabuco, é possível encontrar lixeiras desencaixadas, tortas no poste e danificadas, mesmo após terem sido repostas recentemente. A situação se repete em outros pontos do bairro, como na movimentada Avenida Atlântica e na Rua Barata Ribeiro, evidenciando a gravidade do problema do vandalismo nas ruas cariocas.
Além de Copacabana, outros bairros como Centro, Ipanema, Barra da Tijuca, Leblon e Tijuca também apresentam altos índices de lixeiras danificadas por vandalismo. Juntos, esses bairros concentram metade das papeleiras que precisaram ser recolocadas após atos criminosos. O presidente da Comlurb, Jorge Arraes, lamenta o vandalismo e ressalta o impacto negativo que a destruição das lixeiras tem na rotina dos garis e na limpeza da cidade.
Desde 2021, o acumulado gasto com a reposição de lixeiras vandalizadas já ultrapassa a marca dos R$ 3 milhões, incluindo cestas, fechos e fitas para a fixação nos postes. Apesar disso, a cidade do Rio de Janeiro possui atualmente 38 mil papeleiras e 12 mil contêineres, em sua maioria de aço, que têm resistido aos ataques de criminosos, embora também já tenham sido alvo de incêndios em alguns casos.
É importante destacar que ações de vandalismo como a destruição de lixeiras não apenas prejudicam a limpeza urbana, mas também representam um desperdício de recursos públicos e um obstáculo para a eficiência do trabalho dos garis. Medidas de conscientização e fiscalização podem ser fundamentais para combater esse tipo de prática criminosa e preservar a qualidade de vida da população carioca.