Vândalos invadem e picham capela: “A Terra é plana, pesquisem”

vândalo

Uma igreja foi invadida e pichada por terraplanistas no interior de São Paulo. O caso está sendo investigado pela polícia, que apura também detalhes de como o vândalo agiu no prédio. A capela Nossa Senhora da Piedade, na zona rural de Araras, teve a porta arrombada com ajuda de um maçarico. 

 

O autor escreveu em três paredes do espaço de orações católico. “A Terra é plana e não um globo”, “As agências espaciais apenas mentem”, “As imagens não tiveram poder algum para me impedir de entrar aqui, de movê-las de lugar e de escrever nestas paredes”, pichou o vândalo.

 

Uma nota de repúdio foi emitida pela Diocese de Limeira. Eles classificaram o episódio como desrespeito, intolerância religiosa e clamou pelo amor ao próximo. “Devemos ressaltar a Carta Magna de 1988, principalmente no tocante da prática da tolerância religiosa e da cultura de paz, respeitando a dignidade e a liberdade de consciência da religião”, divulgou a instituição.

 

De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, o autor pode responder por ultraje a culto e  por dano. O primeiro crime é tipificado como escarnecer de alguém publicamente por crença ou função religiosa, impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso e vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso. A pena é de um mês a um ano ou multa.

 

No segundo caso, é destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia e a punição é de um a seis meses ou multa.

 

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Polícia Civil de Goiás desarticula quadrilha de golpe da falsa central com 37 prisões

Nesta quinta-feira, 21 de novembro, policiais civis de cinco estados realizaram uma operação para desarticular uma quadrilha suspeita de aplicar o golpe da falsa central telefônica. A ação, coordenada pela Polícia Civil de Goiás, contou com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e da Diretoria de Operações Integradas (Diop), ligados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
 
Os suspeitos, segundo a investigação, telefonavam para as vítimas se passando por funcionários de instituições financeiras para obter informações bancárias e senhas. Após ludibriar as vítimas, eles as induziam a acessar sites clonados que possuíam o mesmo layout das páginas oficiais dos bancos, permitindo assim realizar transferências indevidas das contas das vítimas.
 
Foram cumpridos 37 mandados de prisão temporária e 55 de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Piauí, Pernambuco, Pará e Ceará. Além disso, 438 contas bancárias envolvidas no esquema foram bloqueadas, com valores identificados que chegam a R$ 500 mil.
 
Durante a operação, a Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu joias, celulares, eletrônicos e dinheiro vivo. Os maços de dinheiro apreendidos somam R$ 556 mil, totalizando mais de R$ 1 milhão em valores apreendidos.
 
Os alvos da operação são suspeitos de cometer crimes de estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 21 anos de prisão. A Polícia Civil alerta a população a redobrar os cuidados ao receber contatos solicitando informações bancárias ou senhas, lembrando que instituições financeiras legítimas não pedem esses dados por telefone ou mensagens.

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