Vanderlan Cardoso apresenta propostas de campanha para moradores do Jardim das Hortências

O candidato a Prefeitura de Goiânia pelo PSD, Vanderlan Cardoso, apresentou as propostas da Coligação Goiânia em um Novo Momento para os moradores do Jardim das Hortências. “Destaquei nosso projeto Remédio Em Casa, que vai entregar o medicamento na porta de quem precisa, como pacientes com doenças crônicas. Isso vai evitar desvios, reduzir custos e dar mais comodidade e qualidade de vida para as pessoas”, disse o candidato.

Acompanhado do ex-deputado federal e presidente estadual do PSD, Vilmar Rocha, do ex-deputado estadual e coordenador da campanha Simeyzon Silveira e do candidato a vereador da região, e anfitrião da reunião, Adilson Oliveira (PSD), Vanderlan declarou que: “O que nós estamos apresentando para Goiânia são projetos para todas as áreas”, afirmou. 

O candidato falou que o município precisa investir na cultura.“Quer ver um jovem melhorar na escola? Coloca ele para fazer uma aula de pintura, por exemplo. Isso muda a vida dele”, observou Vanderlan enquanto falava sobre um dos eixos do Plano de Governo, que envolve Educação, Cultura Esporte, Lazer e Turismo. 

“A pouco tempo atrás, os congressos aqui na capital faziam fila. Com o tempo isso foi diminuindo. Nós precisamos mudar isso. “Nós avançamos em muitas áreas, mas agora precisamos de um novo salto de desenvolvimento”, destacou o candidato. Vanderlan defende investimentos imediatos nas principais potencialidades de Goiânia, principalmente no período pós-pandemia.

“Nossa Goiânia precisa de mais áreas de esporte e lazer, como escolinhas de iniciação esportiva para nossas crianças, em todas as regiões. E o esporte e cultura sempre vão receber atenção especial em nossa gestão. Já vi muitas vidas sendo transformadas por meio do esporte e vamos implementar políticas que incentivem a prática esportiva em nossa capital”, concluiu Vanderlan.

Encabeçada pelo PSD, a coligação Goiânia em um Novo Momento é composta por sete partidos: PSD, PSC, Democratas, Progressistas, PTB, PMN e Avante.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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