Vanderlan Cardoso nega, mas será candidato ao governo de Goiás

O senador parece apenas esperar um sinal verde de Bolsonaro para que possa sair do PSD e oficializar sua pré-candidatura

O senador por Goiás, Vanderlan Cardoso (PSD), defensor de Jair Bolsonaro (PL) está apenas esperando um sinal do presidente para sair do PSD e lançar sua candidatura do governo. Conforme revelado com exclusividade pelo Diário do Estado, esse projeto já é antigo e está em pleno vapor.

Vanderlan aposta no bolsonarismo para chegar ao Palácio das Esmeraldas, depois de derrotas para o governo de Goiás e prefeitura de Goiânia. Em 2010 e 2014, o então candidato ao governo, mesmo mudando de partido, ficou em terceiro lugar. Em 2016 e em 2020, também perdeu as eleições, ambas para o MDB. Suas vitórias se concentram, apenas, na prefeitura de Senador Canedo (2004 e 2008) e ao Senado, em 2018.

As críticas do senador em relação ao vice de Ronaldo Caiado (DEM) para 2022, Daniel Vilela (MDB), demonstram, de acordo com os bastidores e pessoas próximas ao MDB, uma “desculpa” para Vanderlan romper com o governador, para que assim, possa sair candidato no próximo ano.

O caminho já é trilhado, sobretudo pelo próprio presidente Bolsonaro, pois ao ter antecipado o deputado federal Major Vitor Hugo (PSL) como pré-candidato ao governo de Goiás, ontem (7), durante conversa com apoiadores no Palácio das Alvoradas, Bolsonaro parece ter recuado ao dizer que a candidatura do militar precisaria ser demonstrada pós comprovação de musculatura política, apesar dos elogios de “competente, inteligente e trabalhador”.

Membros do PSD, há um tempo atrás, até chegaram a descartar que Vanderlan pudesse vir como candidato em 2022, entretanto, o que parece ser descartado agora.

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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