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Vanderlan: ‘municípios devem investir no cidadão’

Última atualização 18/09/2018 | 17:57

“No Brasil para mudar é preciso que a classe política repense o nosso país e onde nós queremos chegar”

O empresário Vanderlan Cardoso (PP), ex-prefeito de Senador Canedo, disputou as eleições ao governo em 2010 e 2014. Foi também candidato a prefeitura de Goiânia e agora disputa as eleições ao Senado por Goiás. Em entrevista ao jornal Diário do Estado, o candidato revelou alguns de seus projetos caso seja eleito em outubro.

Ao ser questionado sobre a segurança pública, Vanderlan garante que a solução está em procurar recursos junto ao governo federal através de garantias constitucionais, para que sejam repassadas para os municípios. Segundo ele, estados e municípios brigam com o governo pela divisão do dinheiro dos impostos. Prefeitos e governadores querem rediscutir o chamado pacto federativo, que é o conjunto de regras sobre quem faz o que com que fonte de arrecadação. “O pacto federativo está em discussão no Congresso Nacional e eu defendo que os municípios façam sua própria segurança, para investir realmente no cidadão”, afirma.

A defesa da família também aparece como bandeira pelo candidato. “O Brasil é de 90% cristãos, então eu defendo família, mas temos assuntos muito sérios para serem discutidos e não podemos deixar em hipótese alguma que os deputados e senadores sejam despachantes de luxo, ou seja, indo em cada município fazendo emendas e amarrando prefeitos em época de eleição”, diz.

Além disso, Vanderlan é a favor das reformas como a trabalhista e tributária, mas defende que elas precisam acontecer, mas precisam ser melhor discutidas. Para o candidato é necessário integrar o diálogo com a população e não aprovar diretamente sem saber qual opinião da sociedade a cerca do assunto. “No Brasil para mudar é preciso que a classe política repense o nosso país e onde nós queremos chegar”, explica. Em defesa do porte de armas o candidato afirma que o “cidadão de bem” tem que ter como se defender. “Eu sou contra a violência, mas a pessoa tem que se defender. Para mim isso não é um tema polêmico”, afirma.