Vans escolares podem usar corredores exclusivos para ônibus

As regras não valem para os corredores preferenciais da Avenida Anhanguera e da Avenida Goiás

A partir da última segunda-feira (24), vans escolares registradas na prefeitura de Goiânia poderão trafegar nas faixas dos corredores exclusivos para ônibus, também conhecidos como Bus Rapid Transport (BRTs). A medida entrou em vigor a partir da assinatura de um decreto pelo prefeito Iris Rezende (MDB), o qual permite o tráfego, atualmente, para os 338 veículos que estão encaixados nesta categoria. O último processo de regularização desses transportes foi realizada em 2004, antes das implantações dos corredores.

Segundo a Secretaria Municipal de Trânsito (SMT), a ação irá proporcionar mais agilidade no trajeto de alunos às escolas e também ajudará na mobilidade de forma geral. A decisão não impacta o transporte coletivo, por exemplo. Com isso, haverá mais espaço para a fluidez do trânsito mais rápido nessa regiões. A permissão é voltada para corredores à direita, como os que constam nas avenidas Universitária, 85 e T-63. As regras não valem para os corredores preferenciais da Avenida Anhanguera e da Avenida Goiás. Ainda segundo a SMT, as vans que não estão regularizadas serão multadas pela  infração cometida no trânsito. Atualmente, apenas taxistas usufruem do benefício.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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