Goiás é o quinto estado brasileiro com mais casos confirmados de Monkeypox, conhecida popularmente como varíola dos macacos. De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), já são 57 as pessoas infectadas. O estado só fica atrás de São Paulo (1.732), Rio de Janeiro (253), Minas Gerais (101) e Distrito Federal (95).
Diante do aumento dos casos no país, na terça-feira, 9, o Ministério da Saúde (MS) classificou a doença como uma ameaça nacional de nível máximo. Já são quase 2,4 mil casos confirmados e a mesma quantidade de suspeitos, o que põe em alerta o Sistema único de Saúde (SUS).
“Este evento constitui uma situação de excepcional gravidade, podendo culminar na declaração de emergência em saúde pública de importância nacional ”, destaca a pasta no no plano de contingência.
A doença não tem remédios ou vacina, por isso a decisão de optar por enquadrar o atual cenário epidemiológico no grau 3. Com a medida, os órgãos públicos devem estar atentos para a ocorrência de novos casos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que bolhas na pele de forma aguda e inexplicável é um caso suspeito e podem haver sintomas como dor de cabeça, febre, linfonodos inchados, dores musculares e no corpo, dor nas costas e fraqueza profunda. A transmissão é semelhante a do coronavírus: contato com o vírus através de pessoa ou materiais infectados.
Confira quais são os estados com maior número de casos:
- São Paulo (1.732);
- Rio de Janeiro (253);
- Minas Gerais (101);
- Distrito Federal (95);
- Goiás (57);
- Paraná (52);
- Bahia (22);
- Pernambuco (13);
- Ceará (9);
- Rio Grande do Norte (8);
- Espírito Santo (5).
Situação epidemiológica de Goiás
Além dos 57 casos confirmados de varíola dos macacos, o estado ainda aguarda resultado de exames 224 possíveis infectados.
A secretaria informou que todos os pacientes contaminados são homens, com idades entre 23 e 43 anos. Além disso, a pasta já recebeu 326 notificações de suspeita da doença e 45 foram descartadas. E quatro pacientes contaminados já receberam alta médica. Os casos confirmados estão concentrados em: Goiânia (45), Aparecida de Goiânia (7), Águas Lindas (1), Inhumas (1), Itaberaí (1), Luziânia (1), Valparaíso de Goiás (1).
A doença na capital, responsável por abrigar 86,28% dos casos de varíola dos macacos confirmados, já é transmitida de forma comunitária. O anúncio foi realizado pela Secretaria Municipal de Saúde do município no último dia 2. Os dois primeiros casos da doença foram confirmados no dia 11 de julho em moradores de Aparecida de Goiânia. Desde então, os números têm apresentado crescimento no estado, que ainda não registrou casos graves da doença.
Transmissão comunitária
A doença na capital, responsável por abrigar 86,28% dos casos de varíola dos macacos confirmados, já é transmitida de forma comunitária. O anúncio foi realizado pela Secretaria Municipal de Saúde do município no último dia 2. Os dois primeiros casos da doença foram confirmados no dia 11 de julho em moradores de Aparecida de Goiânia. Desde então, os números têm apresentado crescimento no estado, que ainda não registrou casos graves da doença.
Sintomas da varíola dos macacos
- febre
- dor de cabeça
- dores musculares
- dor nas costas
- gânglios (linfonodos) inchados
- calafrios
- exaustão
Contágio
- Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
- De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
- Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
- Da mãe para o feto através da placenta;
- Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
- Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.