Goiás entrou, nesta segunda-feira, 22, na classificação nível III da monkeypox, popularmente conhecida como Varíola dos Macacos, após confirmar 160 casos da doença. Essa classificação é considerada a de mais alta de risco, quando há confirmação de transmissão local.
Em um plano de contingência divulgado na última semana, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) formalizou uma série de medidas e orientações para rastrear e restringir a doença no território goiano.
Conforme o documento da SES, a classificação de risco da Varíola dos Macacos se divide em nível I (Alerta), que corresponde a uma situação em que o risco de introdução da doença seja elevado e não apresenta casos suspeitos; nível II (Perigo Iminente), detecção de caso suspeito e/ou confirmado com transmissão importada, mas sem registros secundários, e nível III (Emergência de Saúde Pública), em que ocorre a transmissão local.
O plano de contingência, conforme a SES, é baseado na classificação nível III, uma vez que a transmissão da varíola já acontece por contato de pessoa para pessoa dentro do estado “com transmissão comunitária, e ainda não há no território nacional disponibilidade de medidas de imunização e de tratamento.”
O documento detalha as estratégias de identificação, notificação, monitoramento e tratamento de pacientes com confirmação e suspeita da doença.
Avanço da varíola dos macacos
O último informe da situação epidemiológica em Goiás, divulgado nesta segunda-feira, 22, apontou que há casos registrados em Goiânia, Águas Lindas de Goiás, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Bom Jesus de Goiás, Cidade Ocidental, Inhumas, Itaberaí, Luziânia, Novo Gama, Planaltina, Senador Canedo, Goianira, Uruaçu e Valparaíso de Goiás.
Até agora, 160 estão confirmados e 297 são suspeitos. Desses, 157 são homens e somente três são mulheres. No Brasil, 3.788 casos da doença foram registrados.