Última atualização 15/08/2022 | 16:16
Os últimos dias trouxeram duas novidades que tornam ainda mais preocupante o cenário de avanço da Monkeypox em Goiás: o aumento de 93,33% no número de casos desde a última sexta-feira, 12, e as duas primeiras confirmações de mulheres infectadas pela doença, conhecida popularmente como varíola dos macacos. Os dados constam do boletim informativo divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), nesta segunda-feira, 15.
Assim, já são 116 os pacientes acometidos pela doença. Todos eles têm idades entre 20 e 47 anos. Além disso, 98,3% são homens. Apesar do crescimento dos casos confirmados no estado, ainda não se registrou nenhuma ocorrência de mais gravidade.
Goiânia segue sendo a cidade com maior número de casos, com 95 confirmações. Logo em seguida vem Aparecida de Goiânia, com 13 confirmações, Valparaíso e Cidade Ocidental, com dois casos cada, e as cidades de Águas Lindas, Inhumas, Itaberaí e Luziânia que contam com um caso cada.
Além dos 116 casos confirmados de varíola dos macacos, o estado ainda aguarda resultado de exames 209 possíveis infectados. Além disso, a pasta já recebeu 412 notificações de suspeita da doença e 86 foram descartadas. E quatro pacientes contaminados já receberam alta médica. E um caso provável da doença, é monitorado.
Emergência em saúde
Na última terça-feira, 9, o Ministério da Saúde (MS) classificou a Monkeypox como uma ameaça nacional de nível máximo. Já são quase 2,9 mil casos confirmados e a mesma quantidade de suspeitos, o que põe em alerta o Sistema único de Saúde (SUS).
“Este evento constitui uma situação de excepcional gravidade, podendo culminar na declaração de emergência em saúde pública de importância nacional ”, destaca a pasta no no plano de contingência.
A doença não tem remédios ou vacina, por isso a decisão de optar por enquadrar o atual cenário epidemiológico no grau 3. Com a medida, os órgãos públicos devem estar atentos para a ocorrência de novos casos.