Última atualização 01/08/2022 | 17:36
Goiás confirmou, nesta segunda-feira, 2, mais 14 casos de monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos. Agora, o estado possui 32 casos confirmados da doença, sendo que todos são homens com idade entre 23 e 43 anos. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta segunda. O último boletim da doença havia sido divulgado na sexta-feira, 29.
Em Goiânia, mais 12 moradores contraíram a doença, fazendo que o número de casos confirmados na capital aumentasse de 14 para 26. Além de Goiânia, a Cidade de Goiás e Luziânia também registraram seus primeiros casos, conforme informado pela pasta. Fora essas cidades, apenas Aparecida de Goiânia (2) e Itaberaí (1) registraram infecções pelo vírus.
Entretanto, a SES ainda aguarda o resultado de 54 casos suspeitos. São 41 de Goiânia, cinco de Aparecida e dois em Valparaíso. As cidades de Inhumas, Abadia de Goiás, Chapadão do Céu, Jaraguá, Itauçu e Faina têm um caso suspeito cada. Outros 17 casos já foram descartados. Os exames de diagnóstico são enviados para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a fim de detectar a doeça.
Doença
A doença causa febre, dor no corpo e aparecimento de gânglios e lesões, que surgem no rosto e se espalham para as mãos e plantas dos pés. O período sintomático pode durar de uma a duas semanas e, depois disso, as feridas costumam desaparecer.
A transmissão é feita por contato direto ou indireto, em superfícies contaminadas. A varíola dos macacos recebeu esse nome porque o vírus foi isolado pela primeira vez entre esses mamíferos. Contudo, atualmente, a doença é mais comum entre os roedores.
Prevenção
Os cuidados são semelhantes aos do Covid-19, como o distanciamento social, uso de máscaras faciais e lavagem constante das mãos. Nos casos suspeitos ou confirmados, é necessário o isolamento do paciente.