Varíola dos macacos: número de infectados sobe para 182, em Goiás

O número de casos confirmados de Monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos, chegou à marca de 182 infecções, oito a mais do que o registrado nesta quarta-feira, 24. Segundo o boletim informativo, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO) nesta quinta-feira, 25, a secretaria ainda aguarda o resultado de 415 exames, sendo que outros 20 possíveis casos são monitorados.

As primeiras confirmações da doença no estado ocorreram no dia 9 de julho. Dentro de 30 dias, houve um aumento de 2550%. Uma semana depois, Goiás já estava em transmissão comunitária com 136 infectados em dez municípios. Em menos de uma semana, outros 38 casos foram confirmados, colocando o estado na classificação de risco nível III.

Essa classificação é considerada a de mais alta de risco, quando há confirmação de transmissão local. Diante disso, a SES divulgou um plano de contingência que formalizou uma série de medidas e orientações para rastrear e restringir a doença no território goiano.

Conforme o documento, a classificação de risco da Varíola dos Macacos se divide em nível I (Alerta), que corresponde a uma situação em que o risco de introdução da doença seja elevado e não apresenta casos suspeitos; nível II (Perigo Iminente), detecção de caso suspeito e/ou confirmado com transmissão importada, mas sem registros secundários, e nível III (Emergência de Saúde Pública), em que ocorre a transmissão local.

Plano de contingência 

O plano de contingência, conforme a SES, é baseado na classificação nível III, uma vez que a transmissão da varíola já acontece por contato de pessoa para pessoa dentro do estado “com transmissão comunitária, e ainda não há no território nacional disponibilidade de medidas de imunização e de tratamento.”

O documento detalha as estratégias de identificação, notificação, monitoramento e tratamento de pacientes com confirmação e suspeita da doença. De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, todas essas medidas já vêm sendo tomadas.

“As indicações técnicas reforçam as medidas que Goiás já estava adotando desde o começo dos registros da Monkeypox no Brasil, como manter uma Sala de Situação, agora ampliada no COE, as capacitações e definições de rede de atenção”, explica.

A SES definiu os hospitais de referência e tem capacitado sistematicamente os profissionais da área para identificar os casos e fazer o diagnóstico diferencial da monkeypox. Todos os informes sobre o registro de casos, legislações, notas técnicas e o Plano de Contingência podem ser acessados no link: www.saude.go.gov.br/monkeypox.

A doença tem baixa letalidade e registrou apenas um óbito no Brasil, de paciente imunossuprimido com histórico de quimioterapia. Goiás não tem nenhum óbito nem caso grave em adultos ou bebês, mas a SES alerta para a necessidade de cuidado redobrado por parte de pessoas imunossuprimidas e gestantes.

Como prevenir a contaminação por varíola dos macacos?

A principal forma de proteção é o isolamento da pessoa infectada (especialmente na presença de lesões na pele ou mucosas, que podem ser confundidas com herpes, afta ou catapora) até que seja feito o exame laboratorial confirmando ou não a doença.

Deve-se evitar o contato com pessoas contaminadas, especialmente os contatos mais íntimos, separando objetos de uso pessoal. Profissionais de saúde devem usar Equipamentos de Proteção Individual no manejo dos pacientes e orientá-los quanto ao isolamento de 21 dias ou até que as lesões cicatrizem totalmente. O tratamento atual refere-se aos sintomas da varíola e na grande maioria dos casos não há necessidade de internação.

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Natal do Bem amplia acesso com nova entrada pela BR-153

O acesso via BR-153 é novidade na edição do Natal do Bem 2024, em Goiânia. Este ano, o evento conta com seis áreas de estacionamento, sendo duas próximo à rodovia federal. Ao todo, são 12 mil vagas rotativas e gratuitas disponíveis para os visitantes.

Para chegar ao Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) pela BR-153, é necessário seguir pela marginal no primeiro ponto de acesso – próximo à Universidade Paulista (Unip), virar à direita na Rua Recife/Araxá, fazer o retorno, virar à direita na Alameda Barbacena e, por fim, virar à esquerda na Rua 106.

Para quem preferir outro percurso, pode fazer o trajeto pela GO-020, virar à direita na Avenida Doutor José Hermano e seguir até os pontos de estacionamentos próximos ao CCON. Há equipes técnicas em todos os locais para orientar os visitantes.

Em todos os acessos (vias BR-153 e GO-020), há também pontos de embarque e desembarque para usuários de transporte por aplicativos.

Para os usuários do transporte coletivo, o Natal do Bem conta, este ano, com duas linhas exclusivas e gratuitas: uma com ponto de embarque e desembarque no Deck Sul 1 do Flamboyant Shopping, e outra com ponto em frente ao Museu Zoroastro, na Praça Cívica.

As linhas funcionam de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas. A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) também opera duas linhas regulares que atendem o itinerário até o local do evento: a 990, com parada no Terminal Praça da Bíblia, e a 991, no Terminal Isidória.

O Natal do Bem é uma iniciativa do governo estadual, por meio do Goiás Social e Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), e conta com entrada, estacionamentos e mais de 300 atrações culturais gratuitas.

O complexo natalino possui mais de 30 mil metros quadrados, quase três milhões de pontos de luz e uma Árvore de Natal de 40 metros de altura. A expectativa é que 1,5 milhão de pessoas visitem o evento, que segue até 5 de janeiro, de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas.

O evento conta com os patrocínios da Saneago, Flamboyant Shopping, Flamboyant Urbanismo, O Boticário, Sicoob, Sistema OCB, Equatorial e Mobi Transporte.

Mapa dos acessos ao Natal do Bem:

 

 

 

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