O governo Lula eliminou 606 mil mortos do cadastro federal para recebimento de benefícios sociais no mês passado. Os nomes fazem parte de uma lista de pessoas já falecidas que recebiam dinheiro de 28 programas. Em outubro do ano passado, esse grupo era formado por 1.078.250 brasileiros ou 1,87% do total de inscritos, de acordo com a Controladoria Geral da União (CGU).
Na prática, beneficiários já mortos receberam o pagamento durante o governo Bolsonaro. Além disso, outros 486 nomes de mortos tinham a situação “em cadastramento”. As informações são oriundas do cruzamento de dados com o Sistema Nacional de Informações de Registro Civil e/ou no Sistema de Óbitos, o Sisobi a partir do CPF e data de nascimento dos inscritos.
Uma auditoria da CGU identificou prejuízo de R$ 2,18 bilhões entre janeiro e outubro do ano passado como resultado do pagamento de benefícios para 468 mil pessoas que não se enquadravam no perfil do Auxílio Brasil.
O CadÚnico é um conjunto de informações sobre as famílias brasileiras em situação de pobreza e extrema pobreza. Essas informações são utilizadas pelos governos Federal, estaduais e municipais para implementação de políticas públicas capazes de promover a melhoria da vida dessas famílias. Podem se inscrever famílias de baixa renda com até meio salário mínimo por pessoa ou com até 3 salários mínimos de renda mensal total.