Vasco empata nos minutos finais e é vaiado em São Januário: análise e repercussão

Vasco empata nos minutos finais, mas é vaiado em São Januário

O Vasco perdia o jogo contra o Atlético-GO até os 48 minutos, quando Alex
Teixeira empatou para o clube carioca em São Januário. Vasco e Atlético-GO se enfrentaram pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. O clube carioca não jogou bem, mas após sair perdendo por 2 x 0, empatou o confronto nos minutos finais com gol de Alex Teixeira.

O Vasco começou bem e incomodou a defesa do Atlético-GO principalmente pela boa movimentação de Philippe Coutinho. Aos sete minutos, o meio-campista tabelou com Puma Rodriguez, mas o cruzamento do lateral passou na frente do gol, faltando a finalização. Em seguida, aos 15, Coutinho aproveitou a bola sobrada na entrada da área e chutou no meio do gol para defesa de Ronaldo.

Mesmo com o Vasco começando melhor, foi o Atlético-GO que abriu o placar. Aos 20 minutos, Luiz Fernando tabelou com Derek na entrada da área com muita liberdade e não perdoou, colocando o Dragão na frente. Na segunda etapa, Felipe Maestro mexeu no Vasco. Voltou para o jogo com Leandrinho, Payet e Alex Teixeira, mas quem levou a melhor foi o time goiano ampliou o placar.

Shaylon recebeu ótimo passe pela direita, invadiu a área e rolou para Luiz Fernando bater de direita, marcando o segundo dele e do Dragão no jogo. Quando o jogo se encaminhava para a vitória tranquila do clube goiano, o Vasco diminuiu. Em boa jogada de Alex Teixeira, Maxi Dominguez bateu cruzando para descontar o placar. Com o gol, o Gigante da Colina pressionou o Atlético-GO e, aos 48 minutos, empatou com Alex Teixeira após falha da zaga do Dragão.

Com o empate, o Vasco subiu para a 10ª posição com 44 pontos conquistados. Enquanto isso, o Atlético-GO já está rebaixado para a Série B de 2025. O Dragão é o atual lanterna do Brasileirão com apenas 28 pontos conquistados.

Quer ficar por dentro de tudo que rola no mundo dos esportes e receber as notícias direto no seu celular? Entre no canal de esportes do DE no Telegram e não deixe de nos seguir também no perfil de esportes do DE no Instagram!

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Morte brutal de professora no DF: 10 anos de impunidade – Suspeito pronunciado em 2023

Crânio rachado e corpo nu: 10 anos da morte brutal de professora no DF

Heber dos Santos Freitas Ribas, suspeito de matar Janaína Câmara em 2014, foi
pronunciado pelo crime apenas este ano

Após 10 anos do crime, o processo que trata da morte da professora Janaína Alves
Fernandes Tavares da Câmara avançou na Justiça. O suspeito de matar Janaína em dezembro 2014, Heber dos Santos Freitas Ribas, ex-companheiro dela, foi pronunciado em abril deste ano. A juíza da 1ª Vara Criminal do Novo Gama entendeu que ele deve ser julgado por um Tribunal do Júri. Porém, apesar da determinação, Heber segue em liberdade recorrendo a outras instâncias para ser absolvido da acusação.

Em setembro do ano passado, o DE mostrou que o processo do caso de Janaína estava travado na Justiça goiana.

O caso foi recebido pela Justiça em 2021. Apenas em julho de 2023 foi agendada uma Audiência de Instrução e Julgamento agosto do mesmo ano. A audiência chegou a ser realizada, mas sem a pronúncia.

Apenas em 10 de abril deste ano, a Justiça declarou Heber réu e o destinou ao júri popular. Entretanto, a defesa do acusado recorreu da decisão. O recurso chegou à 3ª Câmara Criminal, sob responsabilidade da desembargadora Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira. Em julho, ela negou o pedido. A defesa, então, recorreu novamente, levando o caso para a Assessoria para Assunto de Recursos Constitucionais, sob responsabilidade do desembargador Amaral Wilson de Oliveira. Apenas em 28 de novembro, o desembargador proferiu decisão, também negando o recurso especial. Agora, Heber deve aguardar a intimação da decisão do desembargador.

SOBRE O CRIME

Segundo a denúncia do Ministério Público goiano (MPGO), a vítima teve a cabeça esfacelada a golpes de porrete e o corpo seminu jogado em um matagal às margens da Rodovia DF-290, entre Santa Maria e o Novo Gama (GO), município no Entorno do DF.

Janaína foi encontrada sem vida em área de mato. Ela era professora.

Quando policiais militares encontraram Janaína, ela tinha o rosto desfigurado e o crânio rachado, com vazamento de massa encefálica. A vítima se encontrava seminua, com o sutiã levantado e os seios à mostra. Também teve a calça arrancada e a calcinha rasgada. Havia um preservativo perto do corpo e vestígios de fezes nas coxas. Nas peças do processo, os peritos do Instituto de Criminalística (IC) e médicos legistas do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil apresentaram seus laudos, mas não conseguiram cravar com exatidão se a vítima havia sido estuprada antes ou após a morte.

Nos dias que se seguiram após a localização do corpo, a Polícia Civil do DF não demorou a juntar as peças que apontou a autoria do crime. Janaína viveu com Heber pouco mais de dois anos, entre 2012 e 2014, e havia se separado dois meses antes do crime. As apurações apontaram que a vítima começou a sofrer agressões constantes de Heber e decidiu se separar. Heber responde ao homicídio triplamente qualificado em liberdade.

A professora municipal de Goiás lecionava para alunos do 1º ao 4º ano do ensino fundamental na Escola Municipal Jardim Paiva, no Novo Gama, no Entorno do DF, e faltou ao trabalho no dia que antecedeu ao crime. No dia seguinte, no entanto, às 15h40, policiais encontraram o corpo da jovem no matagal. Janaína deixou três filhos: um menino com pouco mais de 1 anos, fruto do relacionamento com o homem que tirou sua vida, além de um garoto de 5 anos e uma menina, de 6. Atualmente, os órfãos estão com 11, 15 e 16 anos respectivamente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp