Veículos abandonados nas ruas de Goiânia preocupam moradores

Andar pelas ruas de Goiânia e se deparar com carros, carcaças e até ônibus abandonados tem se tornado cada vez mais comum. A situação tem preocupado os moradores da capital goiana, já que os veículos podem servir de focos para o mosquito da dengue e até mesmo de esconderijo para criminosos.

Um exemplo dessa realidade pode ser visto na rua 100, no Setor Marista. Segundo moradores da região, o veículo, que está com a carcaça danificada e pneus murchos, está abandonado no local há pelo menos dois anos.

Além do Setor Marista, nossa equipe constatou a mesma situação em pelo menos outros seis pontos de Goiânia, como na Rua 20, no Centro; Rua T 64, no setor Bueno; Rua 6, no Jardim Goiás; Rua S5, no setor Pedro Ludovico; 1ª Avenida e Rua 218, no setor Universitário (fotos na galeria acima). Em todos esses casos, moradores afirmaram à reportagem que os veículos já se encontram em situação de abandono há meses ou há anos.

Segundo a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação de Goiânia (Seplanh), o órgão só pode fazer a retirada dos veículos que são considerados carcaças. Se o carro estiver em condições de uso, o caso é passado para a Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT). A Seplanh ainda ressaltou que a retirada só pode ser feita se o veículo estiver com alguma irregularidade ou se estiver em local proibido.

Em relação aos veículos citados na matéria, a secretaria informou que vai mandar um técnico nos endereços para avaliar a situação dos veículos. As denúncias para remoção podem ser feitar por meio do telefone 156.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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