Veículos em locais irregulares poderão ser denunciados pelo Disque-Guincho

guincho

A população de Goiânia pode registrar a ocorrência de veículos estacionados em locais irregulares e proibidos. O Disque-Guincho deve funcionar 24 horas por dia. Os custos com a remoção e multa ficam sob responsabilidade do proprietário, que deverá buscar o veículo em um dos dois pátios públicos disponibilizados pelo Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO).

 

“É inadmissível que as pessoas tenham que se arriscar nas ruas enquanto os veículos ocupam as calçadas. Daremos um prazo para que os comerciantes façam a remoção e em seguida, iniciaremos a fiscalização”, explica o presidente do órgão, delegado Waldir Soares. Um dos pontos de atenção será a região da Vila Canaã, local de grande concentração de ferros-velhos

 

O valor a ser pago pelos proprietários que tiverem os veículos removidos pelo guincho é de R$ 213 para carros e R$ 69 para motos, além da multa por tipo de infração cometida prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A diária de estacionamento no pátio do Detran para quem demorar a fazer a busca é de R$ 4,63 por dia. 

 

De acordo com a autarquia, 20 guinchos estarão prontos para serem usados neste primeiro momento. O acionamento pode ser feito pelo número 154. Equipes da Polícia Militar, Secretaria de Mobilidade de Goiânia e Guarda Civil Metropolitana reforçam o trabalho por meio de parceria com o Detran-GO. 

 

Ranking 

 

A soma de multas aplicadas em Goiás em janeiro foi o dobro do total de fevereiro deste ano. O excesso de velocidade foi líder de infrações (48,93%), de acordo com dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-GO). Em segundo lugar, ficou  a ausência de registro de transferência de veículos no prazo de 30 dias (3,92%), seguido de ilegalidades relacionadas ao local de estacionamento (3,88%). 

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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