Véio da Havan: Luciano Hang é excluído da reunião de Bolsonaro

O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, foi cortado do jantar promovido para 9 dos 65 bilionários brasileiros, conforme a lista da Forbes. A ideia era evitar convidar amigos do presidente Jair Bolsonaro que são considerados radicais.

De acordo com a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo, entre os bilionários convidados, dois disseram estar viajando que por isso não poderiam comparecer.

Nenhuma mulher foi convidada para o jantar, nem mesmo as nove que integram a lista dos bilionários brasileiros.

A cerimônia foi ofertada pelo empresário Washington Cinel, dono da empresa de segurança Gocil. Conforme um dos participantes, o clima no jantar foi amistoso, e de apoio a Bolsonaro. Na noite, só estavam presentes empresários e executivos milionários ou bilionários.

De acordo com a Forbes, Luciano Hang perdeu R$ 5 bilhões de sua fortuna no último ano. Ranking demonstra que em 2020 o empresário tinha uma fortuna de R$ 20,2 bilhões (ou US$ 3,6 bilhões, enquanto neste ano o valor caiu para R$ 15,1 bilhões (US$ 2,7 bilhões). 

Foto: Reprodução

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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