Veja as respostas para 10 novas dúvidas sobre a Covid

Veja as respostas para 10 novas dúvidas sobre a Covid

O mundo todo aprendeu a lidar com a Covid-19 nos últimos dois anos. A ciência se apressou em entender o que é e como tratar a doença, mas surgiram novas situações e protocolos precisaram ser aprimorados. A reportagem do Diário do Estado entrevistou o infectologista Marcelo Daher sobre o assunto e traz a resposta para 10 dúvidas antigas e atuais sobre o tema. Confira:

1-A máscara de tecido funciona mesmo? Qual a ideal?

A maior proteção é obtida com a N95, porque ela tem capacidade de filtração maior. Ela incomoda mais justamente porque filtra mais. Em segundo lugar, a máscara cirúrgica de parede tripla. A máscara de pano protege muito pouco porque satura muito rápido e não filtra totalmente. É melhor do que nada, mas a proteção é bem menor.

 

2-Os sintomas da Covid aparecem, em média, quantos dias após a transmissão?

Em geral, de cinco a sete dias depois do contato. A média é de adoecimento seis dias após o contato.

 

3-Na prática, as diversas variantes do coronavírus mudam alguma coisa em relação aos sintomas ou apenas no quesito transmissão?

Mudaram um pouco mais. Os sintomas passam a ser mais respiratórios altos do que baixos, o que significa menor comprometimento pulmonar. É mais semelhante a um quadro gripal, com dor de garganta, coriza e tosse. A capacidade de transmissão também aumentou bastante.


4-O isolamento social devido à doença deve ser de quantos dias?

O ideal são 10 dias, mas, após o oitavo dia, já não há mais transmissão. Um estudo recente mostra que as pessoas vacinadas tem um período de transmissão menor comparado às não vacinadas.


5-O que é Covid longa? A partir de quanto tempo após a doença essa hipótese pode ser considerada?

É considerado uma Covid longa o quadro de manifestações contínuas de sintomas da doença até três meses após o diagnóstico. 


6-Em pouco mais de dois anos de pandemia, o tratamento mudou muito? Como é feito atualmente?

O tratamento não mudou, mas avançou muito. Surgiram medicamentos comprovadamente eficazes, como antivirais conhecidos, a exemplo do Remdesivir e o Paxlovid, indicados somente para quando o paciente precisa. Para a maioria das pessoas, a indicação continuará sendo de analgésico, como em qualquer quadro viral.


7-As atuais vacinam continuam protegendo contra as mutações do vírus?

Sim, mesmo as mutações escapando e causando infecção. A vacina protege contra formas graves da doença. 


8-Novas tecnologias e formas de aplicação de doses, como a nasal, prometem ser mais eficientes?

Algumas vacinas novas vêm sendo pesquisadas. O laboratório Moderna já anunciou uma bivalente que contém duas variantes do coronavírus com proteção maior do que as atuais.


9-Por que é importante tomar vacina mesmo já tendo sido infectado pelo coronavírus? A imunidade contra a doença dura quanto tempo?

Para aumentar o nível de anticorpos mesmo já tendo tido a doença. A proteção existe para quem teve a Covid, mas cai ao longo do tempo, assim como a da vacina e por isso a necessidade de se imunizar com mais frequência. 


10- As doses de reforço são aplicadas de três a quatro meses após a vacinação mais recente. A partir de quando ela poderá se tornar anual como a da gripe?

Enquanto houver a doença registrada nessa frequência, os reforços precisam ser mais curtos. Na Europa, eles já estão ocorrendo no início da temporada do outono e pode ser que ocorra o mesmo aqui a partir do ano que vem, junto com a da gripe.

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Operação Dejavu cumpre 46 medidas judiciais por receptação

Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), deflagrou, nesta terça-feira, 19, a Operação Dejavu para cumprir 18 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão em Goiânia, Goianira, São Paulo, Santo André/SP, Rio de Janeiro/RJ e Niterói/RJ.

Vinte pessoas são investigadas por manterem vínculo em organização criminosa visando receptação, para comércio, de componentes veiculares roubados e ocultação de patrimônio.

Operação Dejavu

Com articulação em São Paulo e Rio de Janeiro, lojista goiano do ramo de peças usou dados de laranja para abertura de empresa, movimentou valores diretamente na conta de terceiros e promoveu compra e venda de peças que sabia serem de veículos roubados e furtados.

Com passagens anteriores na PCGO, tratou de alterar a forma de trabalho criminoso, deixando de ter loja física para atuar apenas com galpões. Assim, comprava as cargas de carros totalmente desmanchados (carros furtados/roubados) do estado de São Paulo e depois as revendia para outros lojistas.

Em dado momento das negociatas chegou a pedir marcas e modelos específicos, bem como reclamar da falta de determinados itens (módulos, braços de capo, multimídia) e do fato de ter pago por carro que na lista encaminhada pelo WhatsApp era automático, mas que quando descarregou era manual.

A operação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo e Polícia Civil do Rio de Janeiro.

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