Veja como começar 2021 sem dívidas

Em entrevista ao jornal Diário do Estado, a educadora financeira da Mobills, Larissa Brioso, conversou sobre a organização de contas e finanças para 2021. A especialista, apresenta que a Mobills é Startup que se preocupa com finanças pessoais.

“O nosso produto principal é o Mobills, atualmente o melhor aplicativo de gestão financeira. Ele também está disponível pela web. Você consegue fazer o controle financeiro onde estiver, e por meio do aplicativo, você não precisa utilizar a internet. Além do Mobills, possuímos o Mobills Edu, nosso canal de gestão financeira, onde eu estou mais presente, por meio de divulgação de conteúdos diários por meio das redes sociais e no próprio aplicativo. O objetivo desse aplicativo é que você aprenda o conceito de educação financeira, desde os mais simples até os mais complexos em até cinco minutos. É um curso completo. O Mobills controle financeiro é mais prático, acompanhando entrada e saída de dinheiro, seu planejamento. Temos também o Blog Mobills, onde sou editora chefe, onde tem conteúdo diário sobre educação financeira”, explica.

Em relação a como começar o ano bem, sem dívidas, a especialista dá a dica de fazer o controle financeiro. “Escolha uma plataforma que seja sua amiga neste ano que vai iniciar. Faça planilhas de controle de gastos e o papel e caneta, uma agenda de orçamento. Com o aplicativo, sempre que ganhar dinheiro, quando gastar registrar, colocando por categoria, e no final do mês conseguirá analisar quanto gastos com determinada categoria, podendo analisar e cortar gastos que considera supérfluos. Também é possível montar seu orçamento mensal”, aponta.

Como a primeira dica, ela aponta que é conhecer a sua própria realidade financeira. “Fazer um pequeno diagnóstico para entender onde você está hoje e onde você quer chegar. Com base nisso é possível planejar e tratar melhores estratégias para alcançar seu objetivo financeiro. Uma meta seria um pedaço desse objetivo, as de médio prazo alcançadas em até dois a cinco anos, e a de longo prazo, entre cinco e dez anos.”, destaca.

Ela apresenta como erro pensar em investir antes de pagar suas dívidas. “Às vezes nos deixamos influenciar por famosos, não que eles estão fazendo errado, mas na verdade é um erro não saber filtrar o conteúdo. Por exemplo, se eu sou uma pessoa endividada, meu objetivo principal deve ser me organizar para pagar as minhas contas, então fazer uma reserva de emergência e depois pensar em investimentos. Não sem poder, começar a investir dinheiro. Isso precisa ser pensado, as pessoas precisam filtrar as informações de acordo com a sua realidade para não acontecer ‘obesidade na informação’ que é quando deixa acumular diversos conteúdos, mas não coloca em prática. O passo mais importante é conhecer sua realidade financeira, até mesmo para saber quem, seguir”, informa.

Para as pessoas que possuem renda líquida mensal baixa, quanto você ganha descontados os impostos, ainda é possível juntar dinheiro. “O prazo vai depender, existem pessoas que ganham pouco e tem custo de vida muito baixo, elas conseguem juntar mais dinheiro, assim como pessoas que ganham muito e não sabem como gastar. Em todos os casos é necessário fazer o plano, mesmo que possa demorar, que você colha resultados a longo prazo. Você precisa identificar o problema, se a renda não suprir suas necessidades básicas, isso se torna um estímulo para aumentar a renda. O recomendado é que você conheça também  suas habilidades para pensar melhor como ganhar mais dinheiro e alcançar mais rápido o seu objetivo”, destaca.

Em relação a linha de investimentos, ela aponta que não existe um melhor investimento. “Nós somos pessoas completamente diferentes, cada pessoa tem sua realidade, sua individualidade, suas diferenças financeiras e seu próprio objetivo. Partindo do princípio que todos estamos em um ponto de partida diferente, almejando uma linha de chegada diferente, não podemos esperar que a gente siga uma linha de investimento igual. O mesmo sobre as pessoas endividadas. São medidas diferentes”, explica a especialista.

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Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

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