Veja como fica a previsão do tempo em Goiás neste mês de junho

Veja como fica a previsão do tempo em Goiás neste mês de junho

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O frio pode voltar a ser motivo de amor e ódio entre os goianos em junho. O primeiro dia do mês, nesta quarta-feira, 1°, sinaliza como será a previsão para a quinzena inicial. O céu claro com temperatura mais fria pela manhã e mais quente no período da tarde deve permanecer. A novidade é o retorno do frio, apesar de tímido e nada comparado ao registrado em maio.

A previsão do tempo é de que entre os dias 07 e 09 de junho, os termômetros fiquem diferentes. No entanto, a friaca não deve ser intensa em todas as regiões goianas, apesar de o inverno chegar oficialmente no dia 21.

“Estamos com um bloqueio atmosférico que vai dificultar a chegada do frio, apesar de ele se fazer presente em junho. Terá um pouco mais de ‘desenvoltura’, principalmente na região sudoeste do estado, mas nada comparado àquele do mês passado, que baixou muito as temperaturas”, afirma o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim.

Ele chama atenção para dois fenômenos que começam a se tornar mais evidentes para a população. O primeiro deles é grande variação da amplitude térmica, que é a diferença entre a temperatura mínima e a máxima. O outro é a umidade relativa do ar com tendência de queda devido à ausência de chuvas. 

De acordo com Amorim, os níveis ainda não são de alerta, mas de atenção, principalmente à tarde. A orientação da Defesa Civil nesse momento é evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h, umidificar o ambiente por meio de vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água e consumir água à vontade.

“A probabilidade de chuva para os próximos 15 dias é próxima a zero. Maio inaugura nosso período de estiagem, que vai até meados de outubro. Apesar disso, em setembro é possível a ocorrência de chuvas no centro sul do estado”, destaca o gerente do Cimehgo.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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