Veja como os deputados goianos votaram na reforma do Imposto de Renda

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Veja como os deputados goianos votaram na reforma do Imposto de Renda

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (1), o texto-base da PL que propõe reforma no Imposto de Renda. O texto foi aprovado por 398 votos a favor e 77 contra, com cinco abstenções. Falta ainda a análise de 26 destaques pelos deputados para que a matéria seja enviada ao Senado Federal.

Pelo texto aprovado, a tributação de lucros e dividendos se mantém nos 20% inicialmente proposto. Este era um dos principais pontos de discórdia do PL.

No início da sessão, os deputados cogitaram adiar a votação, requerimento que foi rejeito. Até mesmo a oposição votou pela rejeição de adiamento de votação.

Na bancada goiana, 16 deputados votaram: 13 a favor e 3 contra. O deputado Rubens Otoni (PT) estava ausente na votação.

Confira como votou cada deputado goiano

Votaram a favor:

Adriano do Baldy (PP-GO)
Alcides Rodrigues (Patriota-GO)
Célio Silveira (PSDB-GO)
Dr Zacharias Calil (DEM-GO)
Elias Vaz (PSB-GO)
Flávia Morais (PDT-GO)
Glaustin da Fokus (PSC-GO)
Jose Mario Schrein (DEM-GO)
José Nelto (Podemos-GO)
Lucas Vergilio (Solidariedade-GO)
Magda Mofatto (PL-GO)
Professor Alcides (PP-GO)
Vitor Hugo (PSL-GO)

Votaram contra:

Delegado Waldir (PSL-GO)
Francisco Jr. (PSD-GO)
João Campos (Republicano-GO)

O que é a PL?

O texto aprovado prevê que todas as pessoas físicas possam fazer declaração simplificada, no entanto, será limitado a R$ 10.563 de abatimento hoje é de R$ 16.754,34 – e a isenção de pessoa física fica em R$ 2.500. “Fixamos o valor máximo de R$ 10.563,60 para ser utilizado pelo referido desconto, tendo em vista que é o valor que garante que nenhum cidadão pagará mais imposto de renda do que lhe é cobrado atualmente”, afirma o relator Celso Sabino em seu parecer.

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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