Veja como saber se você está na malha fina da Receita Federal

Veja como saber se você está na malha fina da Receita Federal

O prazo para a declaração de Imposto de Renda está chegando ao prazo final e muitos brasileiros temem em acabar indo para a malha fina. Para saber se você caiu na malha fina da Receita Federal, o procedimento é simples e rápido. Basta acessar o site do Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC) e fazer o cadastro com seu CPF, data de nascimento e o número de recibos de entrega das últimas duas declarações do IR.

Este procedimento irá gerar um código de acesso, que é necessário para que você possa fazer o login com seu CPF e senha informados durante o cadastro na plataforma.

Confira o passo a passo de como você pode consultar:

Depois de realizar o cadastro ou login no site do e-CAC, basta ir até o menu à esquerda da sua tela e clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, clicar em ”Processamento” e Pendências de Malha”.

Caso tenha alguma pendência, essa área do site irá informá-lo. Também será possível corrigir a sua declaração pelo próprio site ou até mesmo regularizar seu Cadastro de Pessoa Física.

Para corrigir, verifique se seu CPF, estará classificado em algum dos casos abaixo:

1.  Suspenso

Quando o CPF está suspenso, geralmente é um caso de dados insuficientes ou incorretos, mas também pode significar que você está em dívida com a Justiça Eleitoral.

2.  Pendente de regularização

Estar com o CPF pendente de regularização significa que você não entregou alguma declaração de IR nos últimos cinco anos.

3.  Cancelado

O CPF é cancelado quando houver mais de uma inscrição sob os mesmos dados ou por decisão administrativa/judicial.

4.  Nulo

A anulação do CPF acontece quando há fraude na inscrição do documento.

5.  Titular falecido

Essa situação ocorre quando é dado baixa no documento de óbito do titular do CPF.

 

Caso seu CPF esteja em algum desses casos, é preciso que você compareça a Receita Federal.

Caiu na malha, e agora?

Caso você tenha caído na malha final, o importante é que seja regularizado o mais rápido possível. Dependendo do motivo o qual você caiu, pode ser resolvido pela internet. Você até mesmo checar se isso ocorreu antes mesmo de receber a notificação da Receita Federal.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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