Veja o que abre e fecha no governo de Goiás durante o feriado de 12 de outubro

Serviços do governo de Goiás no feriado de 12 de outubro

A maior parte das repartições públicas estaduais estarão de portas fechadas nesta quarta-feira, 12, em função do feriado nacional de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Assim, apenas os serviços considerados essenciais do governo de Goiás – atendimentos de saúde, bombeiros e polícias – mantêm as atividades. Os demais setores retornam normalmente na quinta-feira, 13.

As unidades do Vapt Vupt ficam fechadas no feriado, mas os cidadãos podem utilizar o programa Expresso, que oferece mais de 100 serviços de órgãos como Detran, Economia e Segurança Pública. O acesso é feito pelo aplicativo “Expresso Goiás” ou no endereço eletrônico www.expresso.go.gov.br. Para atendimento presencial, é necessário agendar previamente o serviço no portal vaptvupt.go.gov.br ou no site expresso.go.gov.br.

No feriado, o Procon Goiás também só atenderá o consumidor pela Internet. Relatos de denúncias, reclamações ou dúvidas poderão ser feitos no Procon Web (https://proconweb.ssp.go.gov.br/#/).

Nas Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa Goiás), o mercado funcionará normalmente na quarta-feira, das 3h às 14h. O setor administrativo retoma as atividades no dia seguinte.

Com atendimento presencial suspenso na quarta-feira, a Saneago oferece suporte 24 horas por dia, por meio de canais não presenciais e gratuitos: Central 0800 645 0115, WhatsApp (62) 3269-9115 e chat online pelo site saneago.com.br. É possível informar vazamentos, consultar faturas em aberto, entre diversos outros serviços.

Na Saúde, o horário da rede estadual para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) terá alteração em função do feriado. Atendimentos de urgência e emergência seguirão em funcionamento nos hospitais estaduais. A totalidade dos serviços retorna aos horários convencionais na quinta-feira.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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