Veja os gols brasileiros que concorrem ao mais bonito no prêmio Puskás 2023

Nesta sexta-feira, 22, a Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) divulgou a lista de gols indicados ao Prêmio Puskás do The Best 2023, que avalia o gol mais bonito. Entre os 11 nomes, dois brasileiros aparecem concorrendo a premiação: Bia Zaneratto, pela seleção brasileira feminina, e Guilherme Madruga, pelo Botafogo-SP.

O gol de Bia Zanerato aconteceu durante a Copa do Mundo Feminina, sendo o terceiro do Brasil contra o Panamá. No jogo, que terminou em vitória brasileira por 4 a 0, o gol saiu em um trabalho conjunto de troca de passes entre as brasileiras. Debinha tabelou com Adriana, que tocou para Ary Borges. A meia rolou a bola para trás e Zaneratto finalizou com um belo gol.

Já Guilherme Madruga entrou para os indicados por um lance individual. O volante fez um gol com uma bicicleta de fora da área, encobrindo o goleiro adversário. O momento aconteceu durante um jogo do Botafogo-SP contra o Novorizontino e terminou em vitória para o time paulista por 1 a 0, no Campeonato Brasileiro.

A premiação leva em consideração o gol mais bonito marcado entre 19 de dezembro de 2022 e 20 de agosto de 2023. A votação conta com a participação do público, que pode eleger seus favoritos no site da Fifa até o dia 10 de outubro. Entretanto, o vencedor também será escolhido por um conselho técnico composto por ex-jogadores, mas ambos os grupos têm o mesmo peso de votação. A data da cerimônia que revelará o ganhador ainda não foi divulgada.

Outros indicados

Os outros nomes indicados para o Prêmio Puskás são: Álvaro Barreal (FC Cincinnati), Linda Caicedo (Colômbia), Julio Enciso (Brighton), Seong-jin Kang (Coreia do Sul Sub-20), Sam Kerr (Austrália), Brian Lozano (Atlas), Iván Morante (Ibiza), Nuno Santos (Sporting) e Ashkat Tagybergen (Cazaquistão).

Veja os gols brasileiros indicados ao prêmio Puskás:

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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