Veja qual é a proporção de candidatos por vaga e por eleitores, em Goiás

Goiás candidatos por vaga e por eleitores

Nas Eleições 2022, os eleitores escolherão um governador, um senador, 17 deputados federais e 41 deputados estaduais em Goiás. Com quase 5 milhões de pessoas aptas a votar no estado, qual é a proporção de candidatos por eleitor e pelas vagas que pleiteiam neste ano?

Quantidade de candidatos em Goiás

No levantamento do Diário do Estado, com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entraram em consideração apenas as candidaturas que obtiveram deferimento em Goiás. Portanto, a quantidade total de 1.210 pleiteantes diminuiu para 1.083.

Para governador, são oito candidatos, sendo que a candidatura de Vinícius Paixão (PCO) foi indeferida com recurso ou em prazo recursal. Já para senador, são nove, considerando que a candidatura de Antônio Paixão (PCO) foi indeferida de forma definitiva.

Para deputado federal, 337 estão aptos a se eleger em Goiás. Nesse cargo, foram 24 indeferimentos, 20 renúncias e dez indeferimentos com recurso ou em prazo recursal. Por fim, para deputado estadual, 729 estão aptos a se eleger, após 29 renúncias, 28 indeferimentos, 13 indeferimentos com recurso ou em prazo recursal e um pedido não conhecido.

Candidatos por vaga no estado

Para o cargo de governador, naturalmente apenas uma pessoa se elege. Assim, são oito candidatos por vaga e a probabilidade de sucesso de um candidato é de 12,5%. Para senador, também é apenas uma pessoa que se elege, pelo menos neste ano. Como são nove candidatos por vaga, a taxa de sucesso é de 11,1%.

Em Goiás, de acordo com a divisão eleitoral, 17 pessoas se elegem como deputados federais; em cada estado do Brasil, esse número é diferente. Como o estado goiano tem 337 concorrentes, isso significa que são 19,8 candidatos por vaga. Em outras palavras, apenas 5,04% do total conseguirá um cargo.

Já para deputado estadual, Goiás tem direito a 41 cadeiras. Ou seja, em um panorama de 729 candidatos totais, são 17,7 por vaga. Em porcentagem, cerca de 5,62% se elegerão no estado.

Proporção de candidatos e eleitores

Goiás conta com 4.870.354 eleitores aptos a votar. Em um cenário no qual 1.083 pessoas disputam os quatro cargos eletivos deste ano no estado, a proporção é de 4.497,09 pessoas por candidato.

No estado de Goiás, Goiânia ocupa a primeira posição com folga entre os colégios eleitorais, com um total de 1.032.004 eleitores. Aparecida de Goiânia aparece logo atrás, com 334.859. Fechando a relação dos três maiores, está a cidade de Anápolis, com 286.671 eleitores.

Entre os menores colégios eleitorais de Goiás, Anhanguera ocupa o topo da lista, com 1.234 eleitores. Lagoa Santa apresenta 1.601 votantes, enquanto Cachoeira de Goiás conta com 1.884. Saiba mais por aqui.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp