Veja quem foi excluído e os novos incluídos na Lista de Personalidades Negras da Fundação Palmares
A Fundação Palmares, dirigida por Sérgio Camargo (foto acima), publicou em suas redes sociais no último dia 2, quarta-feira, uma nova relação com 27 nomes que foram excluídos da Lista de Personalidades Negras brasileiras.
Foram retirados nomes como Gilberto Gil, Benedita da Silva, Elza Soares, Marina Silva, Martinho da Vila, Milton Nascimento, Sandra de Sá e Zezé Motta. Estes são os mais conhecidos pelo público.
Por outro lado, a mesma fundação tem anunciado outras inclusões de nomes de personalidades também conhecidas do público nacional: o trapalhão Mussum, o cantor Wilson Simonal, o compositor Pixinguinha, a atriz Jacira de Almeida Sampaio, que deu vida à personagem Tia Anastácia, no Sítio do Pica-pau Amarelo, e o Sargento da PM Luiz Paulo Costa, o “Negão do Bope”, executado com 9 disparos de fuzil neste ano de 2020.
Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”
Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento.
“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.
Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.
Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.
O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.
Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.