Veja quem são os golpistas goianos identificados no ataque aos três Poderes

Veja quem são os golpistas goianos identificados no ataque aos três Poderes

Os golpistas goianos que participaram do ataque aos três Poderes começaram a ser identificados. Nesta lista estão: políticos, policial militar, servidora comissionada, estagiários da Polícia Civil e empresário. Alguns deles já foram punidos e outros seguem sendo investigados. Eles foram reconhecidos através de vídeos e fotos postadas em redes sociais.

Confira a lista dos golpistas goianos:

Lucimário Benedito Camargo, presidente da CDL de Rio Verde, gravou um vídeo dele mesmo dentro do Palácio do Planalto durante a invasão. O golpista aparece enrolado em uma bandeira do Brasil e registra a explosão de bombas de efeito moral ao fundo.

A assessoria da CDL de Rio Verde informou que ‘Mário Furacão’ estava em Brasília como empresário, e que a presença dele não tem relação com a entidade.

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Lucimário Benedito Camargo, presidente da CDL de Rio Verde (Reprodução/Redes Sociais)

Silvério Santos, policial militar, publicou fotos em uma rede social convocando os seguidores para participar da invasão. “Venha você também para Brasília fazer a sua parte, não seja omisso e covarde”. 

A Polícia Militar (PM) de Goiás afastou o golpista das atividades na rua e abriu um procedimento disciplinar.

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Silvério Santos, policial militar (Reprodução/Redes Sociais)

José Ruy (PTC), vereador de Inhumas, apareceu em um vídeo que viralizou nas redes, ao caminhar e acenar para a câmera enquanto estava no Congresso Nacional. Em defesa, ele disse que foi com amigos e que pensou se tratar de uma manifestação pacífica. Ainda afirmou que subiu a rampa, mas negou que tenha cometido atos de vandalismo. 

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José Ruy (PTC), vereador de Inhumas (Reprodução/Redes Sociais)

Marcilio Costa Pires, conhecido como Capitão Pires, é vice-prefeito de Porangatu, e postou fotos durante o ato. Em um grupo de mensagens, escreveu: “Tive que ver de perto. Basta o povo querer”.

A prefeitura informou que reprova qualquer ato que vá contra a democracia. Capitão Pires afirmou que ” direito de ir e vir é sagrado a qualquer cidadão de bem” e que acompanhou a manifestação com a família. Ele disse que, quando chegou, os criminosos já tinham entrado nos prédios e se retirado quando a repressão da polícia começou. Por fim, repudiou o vandalismo.

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Capitão Pires, vice-prefeito de Porangatu (Reprodução/Redes Sociais)

Diana Karla Ribeiro Soares, servidora comissionada, é advogada e trabalhava na Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). Ela postou uma foto em um acampamento de bolsonaristas, ao lado de mulheres e uma criança, dizendo que os “terroristas” estavam em ação. Já em outra imagem, tirada no teto do Legislativo, dizia que os atos eram pacíficos até a polícia atirar em pessoas desarmadas.

Diana Karla Ribeiro Soares, servidora comissionada (Reprodução/Redes Sociais)
Diana Karla Ribeiro Soares, servidora comissionada (Reprodução/Redes Sociais)

Márcia Angelina de Jesus, servidora pública, postou uma foto participando do ato antidemocrático. Ela posou ao lado de grandes caídas em frente ao Congresso Nacional ocupado.

A servidora possuía um cargo efetivo na Secretaria Estadual de Administração “e por determinação do gabinete da governadoria foi exonerada da função comissionada que exercia na Secretaria de Estado da Educação”, disse o órgão em nota.

Márcia Angelina de Jesus, servidora pública (Reprodução/Redes Sociais)
Márcia Angelina de Jesus, servidora pública (Reprodução/Redes Sociais)

Estagiários da Polícia Civil

O delegado-geral da Polícia Civil (PC), Alexandre Lourenço, informou que dois estagiários da PC foram afastados após serem identificados entre os participantes do ato antidemocrático. Em um dos casos, a pessoa fez um vídeo invadindo o Congresso Nacional.

Um policial civil está sendo investigado também por envolvimento na ação. Os nomes deles não foram divulgados.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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