Velório de Marília Mendonça será aberto ao público às 13h

O velório da cantora e compositora Marília Mendonça, que faleceu aos 26 anos nessa sexta, será aberto ao público de 13h às 16h deste sábado (06), no Goiânia Arena. O sepultamento será apenas para os familiares.

A cantora e outros quatro tripulantes, faleceram nesta sexta-feira (05), após acidente aéreo a caminho de Caratinga, Minas Gerais, onde ela faria um show à noite. Marília deixa um filho, Leonardo, de um ano de idade.

Na aeronave também estavam o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior, o copiloto Tarciso Pessoa Viana, o assessor Henrique Ribeiro, e o tio e assessor de Marília, Abicieli Silveira Dias Filho.

Segundo a Polícia Militar, o horário de chegada dos corpos a Goiânia ainda não está confirmado.

Acesso ao velório

A prefeitura de Goiânia informou que o estacionamento norte do Estádio Serra Dourada será liberado para veículos do público. A entrada das autoridades será pelo acesso Sul (Defesa Civil)  e a entrada principal do Goiânia Arena será somente para pedestres.

Além de Marília, o tio e assessor dela, Abicieli Silveira Dias Filho, também será velado em Goiânia. Os corpos saíram do aeroporto regional de Ubaporanga, no leste de Minas Gerais na manhã de sábado. Uma outra aeronave deve transportar o corpo do produtor Henrique Ribeiro para Salvador. Já os corpos do piloto, Geraldo Martins de Medeiros Júnior, e do copiloto, Tarciso Pessoa Viana, devem ir para a Brasília.

O acidente

A aeronave de pequeno porte caiu nas proximidades de uma cachoeira na serra de Caratinga, interior de Minas Gerais. Segundo o corpo de bombeiros, a queda foi por volta de 16h20 desta sexta-feira.

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) confirmou que o avião atingiu o cabo de uma torre de distribuição da empresa antes de cair.

Horas antes do acidente, Marília Mendonça se vacinou contra Covid-19 em Aparecida de Goiânia. Antes de embarcar no avião, gravou um vídeo para as redes sociais, comunicando a viagem para Minas Gerais.

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp