Última atualização 10/07/2022 | 15:26
O adeus ao ex-governador do Distrito Federal, Wanderley Vallim da Silva, foi marcado por comoção e homenagens, neste domingo, 10. Estiveram presentes no velório do político familiares, amigos e admiradores. A despedida ocorreu na Capela 7, no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.
Wanderley estava internado há 22 dias na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Brasília, no Lago Sul. O político e empresário morreu, aos 85 anos, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), nesse sábado, 9. Ele deixa a mulher, Regina Célia Raya de Aguiar Valim, e duas filhas, Luciene e Eliane Raya.
De acordo com a família do político, Wanderley começou a apresentar sinais de AVC, após tirar um cochilo no dia 17 de junho. Ele precisou passar por procedimento de cateterismo no mesmo dia e se recuperava bem. Porém, quatro dias depois, sofreu outro derrame e apresentou outras complicações.
O ex-governador atuou como chefe do Executivo local entre 9 de março de 1990 e 1º de janeiro de 1991. Antes de assumir o cargo, ele era vice do ex-governador Joaquim Roriz, que morreu em 2018. O político foi agraciado com uma honraria do Governo do Distrito Federal (GDF), além de um cortejo da Polícia Militar (PMDF).
Carreira
Paulista, o empresário morou em Goiânia até concluir o ensino secundário. Em 1963, graduou-se em engenharia metalúrgica e civil. Quatro anos depois, passou a residir em Brasília. De 1977 a 1986, Wanderley dirigiu o Sindicato da Indústria da Construção Civil de Brasília. Em 1988, foi designado pelo governador Joaquim Roriz, a ser o secretário de Viação e Obras.
O ex-governador tentou se eleger para o cargo de deputado distrital em 1998, mas não conseguiu os votos necessários. Ele também atuou como presidente do Conselho Rodoviário do Distrito Federal e ainda membro-nato do Conselho de Arquitetura, Urbanismo e Meio Ambiente do Distrito Federal, além de presidente interino da Novacap e da Terracap.
Em edição extra do Diário Oficial do DF, nesse sábado, 9, o governador Ibaneis Rocha (MDB) decretou luto oficial de três dias pelo falecimento do político.
