Vítimas do avião que caiu em São Paulo são veladas na Bahia três meses após acidente
Quatro cerimônias aconteceram em Salvador, onde os envolvidos moravam, e uma foi realizada em Guanambi, no interior do estado, terra natal de um deles.
Diário do Estado, Sylvia, Erisson, Dulcival e Joseilton morreram no acidente de avião — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Os corpos das cinco vítimas da queda de um avião de pequeno porte, ocorrida no interior de São Paulo, foram velados na Bahia, nesta semana, quase três meses depois do acidente. As cerimônias começaram na quinta-feira (23) e foram encerradas neste sábado (25).
Apenas Jefferson Rodrigues Ferreira não foi velado em Salvador, porque a família preferiu manter a despedida na cidade de Guanambi, no sudoeste do estado, onde ele nasceu e foi criado. Ele foi o primeiro a ser enterrado. Sylvia Rausch Barreto foi cremada no dia seguinte, no Cemitério Jardim da Saudade, na capital baiana.
Também na sexta-feira (24), Erisson Silva da Conceição Cerqueira foi cremado no Cemitério Bosque da Paz. Já neste sábado, no mesmo cemitério, Dulcival da Conceição Santos teve o corpo cremado e Joseilton Borges foi sepultado. Todas as cerimônias foram acompanhadas por familiares e amigos.
A queda do avião aconteceu na noite de 23 de outubro, durante uma tempestade, em Santa Branca, cidade na região do Vale do Paraíba. Todas as vítimas moravam em Salvador.
Os mortos trabalhavam na empresa Abaeté Aviações, que presta serviços de fretamento e aeromédico, com sede na capital baiana.
Segundo o sistema da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava em situação regular de aeronavegabilidade e operação permitida para táxi aéreo. A caixa preta da aeronave foi encontrada e está em análise nas investigações. No entanto, nada foi definido ainda.
Jefferson Rodrigues Ferreira, comandante da aeronave, era natural de Guanambi, atuava como piloto há 13 anos e era casado. Sylvia era médica e nasceu em Pedra Azul, Minas Gerais. Dulcival Conceição Santos era copiloto, de Simão Dias, Sergipe. Joseilton Borges, mecânico, era de Itapuã, em Salvador. Erisson Silva era enfermeiro e morava em Salvador. Todas as vítimas tiveram suas vidas interrompidas de forma trágica.
A morte de todas essas pessoas foi um choque para amigos, familiares e colegas de profissão. O Diário do Estado e o Hospital Português expressaram suas condolências diante da tragédia e ressaltaram a dedicação e profissionalismo dos envolvidos.
Este acidente aéreo trouxe tristeza e comoção para a comunidade de Salvador e de todo o país. As investigações continuam para apurar as causas do ocorrido e garantir a segurança das operações aéreas. Neste momento de dor, é importante lembrar e honrar a memória das vítimas, que deixaram um legado de dedicação e excelência em suas áreas de atuação. Que suas famílias e amigos encontrem conforto e paz neste momento difícil.