Vencedor do “Masterchef” presencia tiroteio em avenida de São Paulo

Nesta terça-feira, 3, o chef de cozinha Leo Young, conhecido por sua vitória no reality show “Masterchef”, viveu momentos de tensão em plena luz do dia enquanto dirigia pela movimentada Avenida dos Bandeirantes, em São Paulo. “Acabou de rolar um tiroteio aqui na minha frente”, relatou Young, ao compartilhar com seus seguidores vídeo do susto que teve ao se deparar com uma intervenção policial inesperada.

O chef afirmou ter ouvido pelo menos dez tiros e ter ficado em estado de desespero. Agentes à paisana que haviam interceptado um veículo e detido um homem. “Chegaram fuzilando o carro, eu não sabia que era polícia porque estava tudo não fardado, polícia civil. Chegou atirando pá pá pá”, imitando o som dos disparos. “Eu travei, achei que era cena de filme. Sei lá, não entendi”, descreveu o chef.

A cantora Mariana Belém, que estava nas proximidades durante os disparos, comentou na postagem de Young e expressou sua solidariedade. Ela compartilhou sua própria experiência, dizendo: “Eu estava exatamente do outro lado da Bandeirantes e quase vomitei de nervoso vendo os caras atirando com as portas da GARRA abertas. Só consegui acelerar e ir até uma viatura normal e gritei que estava tendo tiroteio. Fiquei com medo justamente de bala perdida com tantos carros em volta. Nem imagino o que você sentiu.”

Em um comunicado oficial, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que um homem de 30 anos foi preso em flagrante por receptação na tarde da segunda-feira, 2), na Avenida dos Bandeirantes, na Zona Sul da capital. Segundo a secretaria, policiais civis da 2ª CERCO (Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas) receberam informações sobre o paradeiro de um veículo envolvido em roubos e furtos a residências.

“Após patrulhamento, o carro foi localizado na Avenida dos Bandeirantes. O condutor desobedeceu a ordem de parada e acelerou o veículo em direção à viatura, resultando em uma intervenção. O suspeito desceu do veículo com ferimentos leves causados por estilhaços. Ele foi conduzido ao hospital sob escolta e posteriormente encaminhado à delegacia”, destaca a Secretaria, em nota.

O caso foi registrado como furto de veículo, localização/apreensão de veículo, receptação, resistência, localização/apreensão de objeto e porte ou posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e será investigado pela Delegacia Seccional 2° Sul. A arma encontrada com o suspeito e o veículo foram apreendidos.

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp