Vendas a prazo apresentam leve alta na Páscoa

Após Páscoa ovos de chocolate ficam até 57% mais baratos

As vendas a prazo na Páscoa cresceram 0,93% em relação ao ano passado, após dois anos de queda, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O levantamento levou em conta a semana anterior ao feriado.

Na Páscoa de 2014, último ano que registrou alta no indicador, as vendas a prazo subiram 2,55%. Em 2015, houve queda de 4,93% e em 2016, de 16,81%.

“A alta que tivemos neste ano ainda é insuficiente para voltarmos ao patamar anterior à crise, mas é um sinal de que a fase mais aguda da recessão pode ter ficado para trás. Aos poucos, os consumidores se sentem mais confiantes para voltar a consumir”, disse, em nota, o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Segundo a entidade, o resultado da Páscoa deste ano rompe uma trajetória de 17 quedas consecutivas nas principais datas comemorativas para o comércio, desde o Dia das Mães de 2014.

Fonte: Agência Brasil

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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