Vendedora de 36 anos morre à espera de vaga em UTI: família denuncia negligência em Goiânia

A vendedora autônoma Katiane de Araújo Silva, de 36 anos, morreu à espera de uma vaga em UTI em Goiânia, segundo denúncia da família. Diagnosticada com dengue hemorrágica, Katiane buscou atendimento na rede pública de saúde por três vezes, sendo a última no Cais Cândida de Morais, onde veio a falecer durante a madrugada de sexta-feira (22). A sobrinha da vítima, Marina Araújo, relatou que a vendedora começou a passar mal no dia 15 de novembro e veio a óbito na noite de quinta-feira (21).

No primeiro atendimento, realizado no Cais de Campinas, Katiane foi diagnosticada com dores no corpo, sendo informada de que se tratava de um problema na coluna e liberada com medicamentos. Após retornar com sintomas mais intensos no dia seguinte, foi novamente diagnosticada com o mesmo problema. Foi somente no terceiro atendimento, no Cais Cândida de Morais, que Katiane foi internada e recebeu a solicitação de vaga em UTI, devido ao agravamento do seu estado de saúde.

Um novo exame de sangue realizado na quinta-feira (21) indicou a possibilidade de dengue hemorrágica, leptospirose ou febre amarela. A equipe de saúde preparou a família para o pior, informando que Katiane não deveria sobreviver àquela noite. No entanto, a espera por uma vaga em UTI se prolongou, dificultando o acesso ao tratamento adequado. A Secretaria Municipal de Saúde alegou que todos os recursos necessários foram disponibilizados na unidade de atendimento, negando falta de assistência.

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou que a vaga em UTI foi solicitada na regulação estadual, mas somente foi liberada para a Santa Casa de Misericórdia de Anápolis no dia 22, após a morte de Katiane. A família da vendedora denunciou a falta de agilidade no processo de liberação da vaga, alegando que a paciente foi solicitada à UTI por três vezes, mas sem sucesso devido à ausência de ambulância adequada para o transporte da paciente entubada.

Katiane de Araújo Silva deixou uma filha de 7 anos e não possuía comorbidades. Sua morte levantou questionamentos sobre a eficácia do sistema de saúde pública no estado de Goiás, em meio ao aumento significativo de casos de dengue e à superlotação das unidades de atendimento. A família busca por justiça e melhores condições de atendimento para evitar que tragédias como essa se repitam. A falta de estrutura adequada nas unidades de saúde pública ressalta a importância de investimentos na saúde e na agilidade de processos de regulação de leitos em UTI.

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Ministro do TST, esposa juíza e cunhada celebram alta após acidente grave: recuperação com fé e gratidão

O ministro do TST, acompanhado de sua esposa juíza e cunhada, celebrou a alta do hospital após um acidente ocorrido durante uma viagem de Campo Grande para Brasília. O carro em que estavam saiu da pista, caindo da ponte sobre o Rio Bom Sucesso e capotando. Por sorte, todos os ocupantes sofreram apenas ferimentos leves. Amaury Rodrigues Pinto Júnior expressou sua gratidão por terem escapado do incidente sem maiores traumas, destacando a importância da fé e da alegria durante o processo de recuperação.

A família estava viajando no sábado (21) à tarde quando o acidente aconteceu, sendo resgatada logo em seguida pelos bombeiros. A juíza Izabella Ramos estava fora do veículo, com dores no abdômen e no tórax, enquanto Luciana Ramos, dentro do carro, apresentava dores no ombro esquerdo. Após passarem por exames e receberem os cuidados médicos necessários, todos receberam alta no mesmo dia. O ministro do TST, além das dores no ombro e na perna esquerda, também teve um hematoma na cabeça.

Amaury Rodrigues Pinto Júnior é ministro do Tribunal Superior do Trabalho desde 2021, enquanto Izabella de Castro Ramos atua como juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região e Luciana de Castro Ramos é advogada. Durante a entrevista ao DE, o ministro expressou sua gratidão por terem escapado ilesos do acidente, sendo essa uma verdadeira “bênção” em suas palavras, especialmente próxima às celebrações de final de ano.

O veículo conduzido pelo ministro caiu da ponte após ele perder o controle da direção, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Mesmo com o susto, a família celebra o fato de terem sobrevivido ao acidente sem graves consequências. O apoio mútuo entre os membros da família durante o incidente e no período de recuperação foi fundamental para enfrentar essa situação inesperada com serenidade e esperança.

Os relatos do acidente e a recuperação dos envolvidos foram acompanhados de perto pelos familiares, amigos e colegas de trabalho, que se uniram em orações pela rápida recuperação de todos os envolvidos. A presença da fé e da solidariedade em momentos delicados como esse reforça os laços familiares e a importância de valorizar cada instante ao lado daqueles que amamos. A superação desse episódio reforça a importância de estar presente e unido diante dos desafios que a vida nos apresenta, sempre com gratidão e esperança no coração.

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